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14/07/2015 08h35

Saldo negativo de empregos no RN é o maior dos últimos cinco anos

A diferença entre contratações e demissões no primeiro semestre de 2015 resultou em um saldo negativo de 7.736 empregos. Esse é um dos destaques do boletim Observatório dos Pequenos Negócios.

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O Rio Grande do Norte fechou o primeiro semestre com o maior déficit dos últimos cinco anos no saldo de empregos, que acumulou de janeiro a junho um saldo negativo em 7.736 postos de trabalho formais. O saldo é resultado da diferença entre contratações e demissões com carteira assinada. O número é três vezes maior que o saldo do mesmo intervalo de 2013, quando o acumulado dos seis primeiros meses também foi negativo à época.

Na série histórica, o estado vinha registrando anualmente os primeiros semestres com uma quantidade maior de demissões do que de admissões, com exceção do ano de 2014, que registrou um saldo positivo de 2.146 vagas. Em 2011, o saldo do semestre ficou negativado em 613 vagas, enquanto, no ano seguinte, o número acentuou ainda mais, fechando em -781 postos de trabalho formais. Em 2013, o saldo negativo do semestre cresceu exponencialmente e chegou -2.499 vagas.

A análise do comportamento mercado de emprego formal no RN faz parte do Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural divulgada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. De acordo com os analistas responsáveis pelo estudo, esse desempenho ruim no saldo de empregos é efeito do cenário econômico atual de incerteza e redução do consumo e produção.

Arrecadação

Outro dado apresentado pelo Observatório é o crescimento de 7% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2015, foram arrecadados R$ 2,1 bilhões, enquanto no mesmo intervalo de 2014, o tesouro estadual recolheu pouco mais de R$ 2 bilhões. “Em junho, o indicador de arrecadação de ICMS segue a preocupante tendência de maio. Embora os números sejam crescentes, eles não incorporam a inflação, caso em que a arrecadação real desse imposto, o mais relevante na composição das receitas próprias estaduais, seria negativa e insuficiente para dar ao governo capacidade de investimentos produtivos”, explica a análise.

Nesta segunda edição, o informativo também apresenta um artigo da gerente da Unidade de Desenvolvimento da Indústria do Sebrae-RN, Lorena Roosevelt. O texto refere-se ao mundo da moda, que nos dias atuais passa por uma revolução denominada de fast-fashion. Na visão da autora, é necessário que tanto as empresas do segmento da moda quanto toda a cadeia de valor sejam altamente competitivas. Por isso, a importância do projeto Pró-sertão, uma ação conjunta do Sebrae com o Governo do Estado, Fiern-Senai, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Guararapes e empresários faccionistas do interior potiguar. Até 2020, cerca de 300 unidades de facções devem ser implantadas em todas as regiões do RN. Um incremento de 12 mil empregos diretos para os potiguares. 

“Verifica-se que este tipo de ação orquestrada, que ultrapassa limites institucionais e amplia sinergias entre organizações, pequenos negócios e grandes empresas, em muito amplia as possibilidades de êxito, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento de pequenos negócios geradores de empregos formais e dinamizadores de economias locais.”, avalia Lorena Roosevelt.

A publicação também traz uma análise sobre o turismo no Nordeste e, aponta Natal como o terceiro destino mais procurado da região e o quarto do Brasil. O informativo também traz consigo uma avaliação sobre a descoberta e exploração de reservas de petróleo no país, que fez com que mudasse o panorama do Rio Grande do Norte já que sofre grande influência das ações da estatal, com o corte de investimentos no valor de US$ 130,3 nos próximos cinco anos.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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