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16/12/2015 10h19

Setor eólico abre mais de 50 oportunidades de negócios

As possibilidades de inserção de pequenas empresas nessa cadeia produtiva foram identificadas e estão no Guia do Setor Eólico do Rio Grande do Norte, apresentado nesta terça-feira (15).

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As micro e pequenas empresas têm mais 50 oportunidades de negócios na cadeia produtiva do setor de energia eólica, desde a etapa de prospecção até construção, operação e manutenção dos parques. O mapeamentos das possibilidades de negócios está contido no Guia do Setor Eólico do Rio Grande do Norte, que foi apresentado nesta terça-feira (15). O objetivo do estudo foi identificar todos os elos desse segmento, assim como as formas que pode ser adensado, para apontar as opções inserção de empreendimentos de pequeno porte nesse setor

De acordo com o guia, o setor eólico movimenta um alto volume de recursos na área de construção e pessoal. Porém, apesar de o mercado de geração está basicamente concentrada nas grandes empresas, as pequenas têm chances prestar serviços ou fornecer produtos nas três etapas essenciais dessa cadeia produtiva.

De acordo com o consultor e professor Clóvis Bôsco Oliveira, um dos responsáveis pelo levantamento, são mais de 50 oportunidades de negócios nesse ramo que se abrem para pequenas empresas do estado. As oportunidades envolvem serviços comuns ao setor de energia, como estudos de impacto ambiental, e também os especializados, como fornecimento de instrumentos para medição das condições atmosféricas.

“No Brasil existe uma enorme carência de empresas que prestam serviço de calibração de instrumento de medição atmosférica. Outro ramo escasso é o de torres de medição. A maior parte das torres de medições dos parques potiguares foi prestada por empresas dos estados de Pernambuco e Ceará”, exemplifica Clóvis Oliveira.  Serviços prestados a outros segmentos, no entanto, também são demandados nessa cadeia produtiva, como é o caso de transporte, alimentação, nutrição, hotelaria, logística de pessoal, segurança patrimonial, segurança do trabalho, serviços elétricos e capacitação de pessoal.

Na avaliação do consultor, o Guia do Setor Eólico serve, não apenas para orientar investimentos dos empresários, mas também para nortear políticas públicas e para direcionar oferta de capacitação de mão de obra. Segundo ele, com as homologações, o Rio Grande do Norte se tornou exportador de energia eólica, tendo registrado pico de demanda da ordem de 800 Megawatt. Atualmente, a capacidade de potência instalada é mais que o dobro dessa demanda.

O estudo foi elaborado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil, CTGás e Sistema Fiern, com apoio técnico da Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte (Funcern). Além de Clóvis Olivieira, o professor Renato Samuel de Araújo também conduziu o mapeamento.

 

Fonte: Agência Sebrae


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