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03/02/2011 15h17 - Atualizado em 03/02/2011 15h23

Energia eólica impulsiona crescimento de 24% do BNB em 2010

Financiamentos no setor de infraestrutura tiveram 45% do montante de R$ 1,4 bilhão apurado no ano passado.

Por: Felipe Gibson

Puxado pelos investimentos em energia eólica, os recursos destinados pelo Banco do Nordeste atingiram R$ 1,4 bilhão no ano passado. O crescimento foi de 24% em relação a 2009 segundo o balanço de resultados da instituição divulgado nesta quinta-feira (3) no Rifóles Praia Hotel, em Ponta Negra.

O destaque ficou por conta do setor de infraestrutura, que registrou R$ 658 milhões em contratações, cerca de 45% do montante total. De acordo com o superintendente do BNB no Rio Grande do Norte, José Maria Vilar, os financiamentos foram impulsionados pela demanda de projetos para a energia eólica.

Os principais investimentos registrados no setor estão ligados à construção civil, instalação de torres de sustentação, geradores, entre outros. Para 2011, a tendência deve continuar. "Temos intenções de financiamentos na ordem de R$ 5 bilhões para dezenas de parques eólicos. As expectativas são concretas de que o crescimento continue", conta o superintendente estadual.

Apesar da grande quantidade de projetos, o que tem preocupado o BNB é a busca por novas fontes de recurso para arcar com os
financiamentos. José Maria Vilar explica que a verba do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) já não é suficiente para atender a demanda.

"Estamos buscando articulação federal para encontrar novas fontes", diz o superintendente estadual. Para Vilar, o atual problema é melhor do que a barreira encontrada anteriormente, quando se tinha muitos recursos e poucos projetos. "Prefiro me deparar com o problema de hoje em que precisamos buscar novos recursos para atender uma grande demanda", completa.

Após o setor de infraestrutura, comércio e serviços, maior alvo de investimentos em 2009, teve o segundo maior montante de contratações, com R$ 394,3 milhões. Na sequência vieram o setor de indústria (R$ 184,3 milhões) e rural (R$ 184,3 milhões).

Para as micro e pequenas empresas potiguares, os financiamentos realizados pelo BNB chegaram à casa dos R$ 183 milhões. Do total, 80% das contratações ocorreram no interior do estado, com o Seridó respondendo por 34%, cerca de R$ 61,8 milhões da fatia.

Nos programas de microcrédito Crediamigo e Agroamigo , voltados para os setores urbano e rural, os crescimentos foram de 37% e 33%, respectivamente. No Crediamigo foram R$ 122,4 milhões em financiamentos para mais de 35,5 mil clientes. O Agroamigo teve R$ 34 milhões em contratações. Já no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os investimentos ficaram na casa de R$ 53,5 milhões.


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