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08/04/2011 10h48

Inadimplência do consumidor cresce 21,4% no primeiro trimestre

Março de 2011 registrou o primeiro avanço mensal do ano.

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A inadimplência do consumidor, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou crescimento de 21,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, um ritmo ligeiramente superior ao verificado durante o quarto trimestre de 2010.

Com relação ao mês de março de 2010, a inadimplência em março deste ano foi 14,4% maior. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a ampliação do endividamento do consumidor ao longo dos últimos dois anos e o crescimento da inflação neste início de 2011 estão gerando dificuldades para os consumidores honrarem seus compromissos assumidos, aumentando as ocorrências de inadimplemento.

De acordo com o indicador Serasa, a expansão anual de 21,4% ocorrida no 1º trimestre de 2011 ocorreu sobre uma base deprimida de comparação dado que no 1º trimestre de 2010, em função da rápida saída do país da recessão e do crescimento acelerado do nível de emprego, a inadimplência do consumidor recuara 6,7% perante o 1º trimestre de 2009.

Na comparação com fevereiro deste ano, março registrou crescimento de 3,5% da inadimplência dos consumidores, o primeiro avanço mensal deste ano de 2011. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento é decorrente de fatores sazonais, pois o terceiro mês do ano reflete maior pressão no orçamento familiar com o pagamento da última parcela do IPVA, material escolar, despesas de férias e carnaval.

Na decomposição do indicador, os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pelo crescimento do índice, com alta de 24,6% (contribuição de 2,9% no indicador final). As dívidas com os bancos (alta de 3,4%) e os títulos protestados (crescimento de 7,8%) também contribuíram para o aumento do indicador agregado com 1,6% e 0,1%, respectivamente.

Já as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) não permitiram que o índice subisse ainda mais, apresentando recuo de 2,8% Valor médio das dívidas não bancárias continua em queda.

No primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas não bancárias teve queda de 16,5%. As dívidas realizadas com os bancos também apresentaram recuo de 7,3%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram crescimento de 5,8% e 6,1%, respectivamente.

 

Fonte: serasa experian


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