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25/05/2011 17h44

IBGE aponta que 93,9% dos assalariados do RN não têm nível superior

A pesquisa, referente a 2009, aponta que o estado teve 311.571 assalariados, dos quais 64,4% eram homens.

Por: Ana Paula Oliveira e Felipe Gibson

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (25) que 93,9% dos trabalhadores assalariados do Rio Grande do Norte não têm nível superior. Os dados apresentados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) e se referem ao ano de 2009.

Comparando com a realidade de outros estados nordestinos, o Rio Grande do Norte empata com o Maranhão. Os dois ficam atrás apenas de Alagoas, onde 94,5% dos assalariados não tem nível superior. No Nordeste, o índice fica em 93%, segundo pior do país, só perdendo para o Norte (93,9%).

A pesquisa aponta que o estado teve 311.571 assalariados no ano em questão. Do total, 64,4% eram homens, enquanto a mão de obra feminina ocupava 35,6% dos postos de trabalho. No período de três anos, entre 2006 e 2009, o estado acumulou 49.533 novos trabalhadores.

Em nível regional, o Nordeste aparece como a terceira maior região no número de assalariados, com 4,3 milhões de trabalhadores. O Sudeste concentra o trabalho de mais da metade das pessoas que recebem salário no país. São 15,4 milhões de empregados e 54,3% da mão de obra nacional. Com 5,2 milhões, o Sul vem na sequência.

Setores que mais empregam no RN

O IBGE mostra que os setores do comércio, reparação de veículos automotores e as motocicletas se destacaram absorvendo 89.994 trabalhadores do RN em 2009. Para se ter ideia da evolução dos segmentos, foram mais de 10 mil novas vagas entre 2007 e 2009.

Outro setor que obteve destaque na pesquisa é a indústria de transformação, com 64.603 assalariados. Em terceiro veio o segmento da construção, com 30.624, e que também se notabilizou pelo crescimento de empregados, tendo gerado 6.571 novos postos no período de dois anos.

Na outra ponta da cadeia, os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura perderam mais de cinco mil vagas. Em 2007, eram 16.179, número que despencou para 10.649 em 2009.

Na Região Nordeste, os setores de comércio reparação de veículos automotores e as motocicletas também lideraram com um número superior a 1,2 milhões de trabalhadores empregados.


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