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27/05/2011 14h36 - Atualizado em 27/05/2011 14h45

Exportações impulsionam setor mineral

Vendas de granito e tungstênio foram responsáveis pelo crescimento de 200% do crescimento registrado.

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O grande destaque das exportações do Rio Grande do Norte no primeiro quadrimestre, que chegaram a U$ 70, 133 milhões, ficou por conta do setor de mineração. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), as vendas de granito e tungstênio foram responsáveis pelo crescimento de 200% no comparativo com igual período do ano passado.

O grande destaque das exportações do Rio Grande do Norte no primeiro quadrimestre, que chegaram a U$ 70, 133 milhões, ficou por conta do setor de mineração. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), as vendas de granito e tungstênio foram responsáveis pelo crescimento de 200% no comparativo com igual período do ano passado.

Em um novo cenário econômico, melhor que em anos anteriores, a pauta comercial aponta expectativas positivas de crescimento para o setor mineral do Rio Grande do Norte. No acumulado até abril, as vendas de granito, oitavo produto no ranking das exportações do estado, atingiram U$2,7 milhões contra U$873,6 mil no ano passado e U$ 245,5 mil em 2009.

O tungstênio (scheelita), outro produto responsável pelos bons números da mineração na balança comercial, fechou U$629,2 mil em vendas até abril enquanto no mesmo período do ano passado só tinha comercializado U$168,5 mil, o que representa um crescimento de 273,4%.

Para o secretário da Sedec, Benito Gama, os números da balança comercial do estado atestam a importância de fortalecer a exploração mineral. "A mineração é uma das maiores riquezas do Rio Grande do Norte e os bons números das exportações atestam a importância da atividade para o novo momento da economia potiguar. Precisamos trabalhar as potencialidades do setor, atrair grandes investidores, qualificar o pequeno minerador e assim garantir uma exploração mineral sustentável com geração de emprego e renda para população", destaca Benito.

Incentivados pelos bons números, o setor também está investindo na modernização tecnológica da indústria com a importação de maquinário. Nos primeiros quatro meses do ano, foi investido U$1,5 milhão em máquinas para uso na indústria mineral. Em 2010, nesse mesmo período, tinha sido investido apenas U$28,1 mil.

De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Mineral da Sedec, Fábio Rodamilans, a expectativa é que esses números continuem em alta com a reativação de três minas de ouro nas regiões Seridó e Angicos, novas pesquisas de áreas de minério de ferro e exploração de scheelita, dolomita, feldspato em diferentes municípios seridoenses e rochas ornamentais na região do Apodi. "A mineração no Rio Grande do Norte tem expectativas positivas pelo seu potencial econômico e a exploração de novas áreas e a retomada de antigas minas certamente contribuirão com o crescimento da atividade no estado", analisa Fábio Rodamilans, que também é geólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).

Fonte: Assecom


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