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24/08/2011 09h06

Agências de viagens estão mais competitivas, diz FGV

A afirmação é resultado de um estudo feito pela FGV através da ‘Análise Geral da Competitividade do Setor de Agenciamento de Viagens Brasileiro’.

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborou um raio-x das agências de viagens de todo o país. A iniciativa atende a um pedido do Sebrae e da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). O estudo leva o nome de ‘Análise Geral da Competitividade do Setor de Agenciamento de Viagens Brasileiro". Os resultados apresentados concluíram que as agências de viagens estão mais maduras e possuem grau avançado de competitividade.

O estudo tem como base dados de uma iniciativa inédita para o setor, chamada Matriz de Competitividade. Desenvolvida com apoio técnico da FGV, ela oferece aos empresários do agenciamento turístico uma visão clara sobre sua posição no mercado, ou seja, suas vantagens e desafios em relação aos concorrentes.

Participaram da pesquisa 967 empresas do setor de todos os estados brasileiros. O índice encontrado para o Brasil foi de 2,04, o que classifica as agências brasileiras no nível de competitividade 3 (avançado), em uma escala que vai até 4 (vantagem competitiva). "Os resultados mostram que as empresas estão mais maduras, mas é preciso fico atento, já que no nível 3 estão mais sujeitas às oscilações de mercado e podem cair na competitividade", disse o professor Ricardo Pascarella, da FGV.

A avaliação levou em consideração os recursos disponíveis por esses negócios para o alcance da competitividade em relação a sete dimensões: administração financeira; planejamento e gestão estratégicos; processos de aprendizagem; produtos e serviços; promoção e vendas; recursos humanos; e tecnologia da informação.

Segundo a gestora nacional do programa pelo Sebrae, Valéria Barros, todas as empresas que responderam ao questionário receberam um retorno sobre seu desempenho e onde podem melhorar. De maneira geral, os empresários estão preocupados com a promoção da melhoria da oferta de produtos e serviços turísticos e com a administração financeira.

"Por isso, disponibilizamos no final do estudo um portfólio de produtos da Abav e do Sebrae de apoio ao desenvolvimento competitivo das micro e pequenas empresas de viagens", disse Valéria Barros, gestora nacional do programa pelo Sebrae.

O estudo mostrou também que é preciso melhorar a percepção empresarial em relação a processos de aprendizagem e disseminação do conhecimento.

Para o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, a surpresa foi a quantidade de agências que participaram da pesquisa. "A participação de quase mil empresas mostra que o empresário brasileiro está preocupado com o futuro e a competitividade de suas empresas. Sabemos que hoje a pauta do nosso setor é a competitividade e quem não estiver dentro dela não irá sobreviver por muitos anos".

 

Fonte: Agência Brasil


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