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12/09/2011 10h42

Consumidor brasileiro está mais inadimplente, segundo pesquisa

Segundo economistas, o pagamento da 1ª parcela do décimo terceiro salário, pode dar um fôlego extra às finanças do consumidor.

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Parcelamento facilitado e proposta de empréstimos com taxas mínimas de juros. Esses são alguns dos motivos que elevaram a taxa de inadimplência do consumidor brasileiro, que subiu 3% em agosto.

Segundo dados da consultoria Serasa Experian. No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, a elevação chega a 29,2%. Para o acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2011, o crescimento foi de 23,4% com relação ao mesmo período de 2010. A evolução do índice repete o comportamento do mês anterior, quando o indicador subiu 2,9% de junho para julho.

As dívidas com os bancos, com um crescimento de 6%, são as principais responsáveis pela elevação do índice e representam 2,9 pontos percentuais (p.p.) na variação total. Os cheques emitidos sem fundos subiram 4,5% em agosto e contribuíram para a alta do indicador com 0,5 p.p.

Os títulos protestados registraram elevação de apenas 0,6% e não tiveram influência na variação total. Já as dívidas não bancárias, como financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, apresentaram queda de 0,8%, com contribuição negativa de 0,3 p.p. no índice.

O valor médio das dívidas apresentou variações semelhantes. De janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, os títulos protestados tiveram alta de 14,8%, subindo de R$ 1.173,15 para R$ 1.347,17. Os cheques sem fundos subiram 8,2%, variando de R$ 1.235,18 para R$ 1.336,38.

As dívidas com os bancos apresentaram elevação de 0,5% e valores que subiram de R$ 1.319,99 para R$ 1.326,73. As dívidas não bancárias tiveram queda de 14,1% e passaram de R$ 376,50 para R$ 323,27.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os juros elevados no crédito e as compras parceladas no Dia dos Pais impactaram na inadimplência do consumidor em agosto.

De acordo com eles, o pagamento da 1ª parcela do décimo terceiro salário, em novembro, pode dar um fôlego extra às finanças do consumidor, que poderá priorizar o pagamento das dívidas assumidas anteriormente.

 

Fonte: Agência Brasil


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