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25/10/2011 16h47

Empresários latino-americanos defendem maior integração econômica da região contra a crise

O encontro faz parte de uma série de reuniões preparatórias para o congresso da entidade programado para 2012.

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Medidas para aumentar a integração econômica da América Latina foram debatidas hoje (25) por representantes de entidades industriais dos países da região. Ante o cenário de crise mundial, os empresários defenderam o crescimento do comércio como uma alternativa para manutenção do crescimento.

O encontro, promovido pela Associação dos Industriais Latino-Americanos (Alia), faz parte de uma série de reuniões preparatórias para o congresso da entidade programado para 2012. O presidente da associação, Henry Kronfle, foi o mediador das discussões em São Paulo.

O empresário equatoriano disse que iniciativas conjuntas de países latino-americanos são um bom caminho para o desenvolvimento da indústria local. “Temos que saber o que a nossa indústria produz e por que motivo não estamos comprando o que necessitamos dessa indústria”, disse. “Só assim vamos fortalecer nossas empresas”, completou.

Kronfle destacou em seus discursos o papel do setor industrial na geração de empregos e renda nos países da região. Disse também que não há economias saudáveis sem um setor industrial saudável.

Um dos representantes brasileiros na reunião, o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), Pedro Luiz Passos, ratificou a importância da indústria para o desenvolvimento dos países latino-americanos. Ele também chamou a atenção dos empresários para um processo de perda da participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) desses países.

“A indústria está perdendo espaço na nossa região”, declarou Passos, que também é copresidente do Conselho de Administração da Natura e foi eleito o industrial latino-americano do ano pelo Alia. “Nossos países estão se tornando cada vez mais exportadores de produtos primários.” Segundo Passos, a balança comercial de manufaturados de alta e média complexidade do Brasil, por exemplo, já acumula déficit de US$ 38 bilhões este ano (cerca de R$ 66 bilhões).

Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, demonstrou preocupação com os rumos da indústria da América Latina. Segundo ele, a integração entre os países pode ser uma boa saída para o setor. “[A integração] é uma parte da solução”, disse. “A América Latina tem uma população enorme, um PIB interessante, temos um grande mercado”, completou.Medidas para aumentar a integração econômica da América Latina foram debatidas hoje (25) por representantes de entidades industriais dos países da região. Ante o cenário de crise mundial, os empresários defenderam o crescimento do comércio como uma alternativa para manutenção do crescimento.

O encontro, promovido pela Associação dos Industriais Latino-Americanos (Alia), faz parte de uma série de reuniões preparatórias para o congresso da entidade programado para 2012. O presidente da associação, Henry Kronfle, foi o mediador das discussões em São Paulo.

O empresário equatoriano disse que iniciativas conjuntas de países latino-americanos são um bom caminho para o desenvolvimento da indústria local. “Temos que saber o que a nossa indústria produz e por que motivo não estamos comprando o que necessitamos dessa indústria”, disse. “Só assim vamos fortalecer nossas empresas”, completou.

Kronfle destacou em seus discursos o papel do setor industrial na geração de empregos e renda nos países da região. Disse também que não há economias saudáveis sem um setor industrial saudável.

Um dos representantes brasileiros na reunião, o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), Pedro Luiz Passos, ratificou a importância da indústria para o desenvolvimento dos países latino-americanos. Ele também chamou a atenção dos empresários para um processo de perda da participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) desses países.

“A indústria está perdendo espaço na nossa região”, declarou Passos, que também é copresidente do Conselho de Administração da Natura e foi eleito o industrial latino-americano do ano pelo Alia. “Nossos países estão se tornando cada vez mais exportadores de produtos primários.” Segundo Passos, a balança comercial de manufaturados de alta e média complexidade do Brasil, por exemplo, já acumula déficit de US$ 38 bilhões este ano (cerca de R$ 66 bilhões).

Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, demonstrou preocupação com os rumos da indústria da América Latina. Segundo ele, a integração entre os países pode ser uma boa saída para o setor. “[A integração] é uma parte da solução”, disse. “A América Latina tem uma população enorme, um PIB interessante, temos um grande mercado”, completou.

Fonte: Agência Brasil


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