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30/01/2012 08h52

Inadimplência das empresas sobe 19% em 2011, revela a Serasa

Na variação entre dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2010 houve elevação de 23,7%.

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A inadimplência das empresas brasileiras cresceu 19% no ano passado, na comparação com 2010, quando houve queda de 3,7%, conforme mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência dasEmpresas.

Apesar da elevação e de ser o maior resultado em dois anos, o índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, ano da criseeconômica internacional.

Na variação entre dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2010 houve elevação de 23,7%. Já na comparação entre novembro e dezembro de 2011, houve queda de 4,1% na inadimplência dos negócios.

Os economistas da instituição explicam que, em 2011, as empresas passaram por vários fatores que afetaram seu fluxo de caixa e seu desempenho, resultando em aumento de inadimplência.

Segundo eles, os fatores apontados como causadores do aumento foram: a elevação da inflação, que pressionou os custos dos negócios; os juros elevados, que tornaram o capital de giro mais caro; a queda da atividade econômica no segundo semestre, dificultando as vendas e ampliando os estoques; e o aumento da inadimplência do consumidor, que elevou o risco de crédito e definiu perdas financeiras.

De acordo com os especialistas, a queda de 4,1% em dezembro, ante o mês imediatamente anterior, pode ser um sinal de que a inadimplência das empresas está perdendo fôlego.

Valor médio das dívidas
Decompondo o indicador, em 2011, a inadimplência com dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços de telefonia, energia e água, cresceu 23%.

Já a inadimplência com dívidas bancárias cresceu 23%, enquanto dos cheques sem fundos e protestos cresceram 12,8% e 10,9%, respectivamente.

No ano passado, o valor médio das dívidas não bancárias, foi de R$ 744,01, correspondendo a uma elevação de 2,2% na comparação com 2010.

Em relação às dívidas com bancos, o valor médio verificado no período foi de R$ 5.169,91, com alta de 9,7% ante o ano anterior.

Já os títulos protestados registraram, em 2011, um valor médio de R$ 1.803,04, alta de 9,1% quando comparado com o ano anterior. Por fim, os cheques sem fundos tiveram, no período, um valor médio de R$ 2.089,50, representando um aumento de 1,7% sobre igual período de 2010.

 

 

Fonte: Serasa Experian


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