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08/02/2012 08h40 - Atualizado em 08/02/2012 09h02

"Balde Cheio" beneficiará 200 produtores até dezembro

Convênio assinado entre Sebrae e Banco do Nordeste garante manutenção das atividades até dezembro.

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Criado para aumentar a produtividade da bovinocultura leiteira, o projeto Balde Cheio deverá chegar ao número de 200 produtores beneficiados até dezembro deste ano. Atualmente, 142 propriedades de 20 municípios do Rio Grande do Norte participam do programa.

Os recursos destinados à manutenção das atividades ao longo de 2012 foram garantidos com a assinatura de um convênio no valor de 240 mil, oriundos do Sebrae-RN e do Banco do Nordeste do Brasil. O convênio foi celebrado durante a reunião de avaliação de resultados após um ano de implantação do Balde Cheio no Estado.

O projeto é uma iniciativa do Sebrae-RN e Banco do Nordeste, que conta com o apoio técnico do Sistema Faern/Senar e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn). O objetivo é visa ampliar a produção de leite pelo menos 20% das propriedades assistidas até o fim do ano, através da capacitação de pequenos produtores. Pelas regras da adesão, as prefeituras também investem no programa, com aporte financeiro, de pessoal e de apoio (veículos e combustível).

O problema é que, em algumas cidades, o programa não tem avançado devido à contrapartida municipal. Foram detectadas pelo menos oito prefeituras com problemas no cumprimento integral dos termos do convênio. "Vamos comunica-las dessas irregularidade e, caso não sejam sanadas, vamos descredencia-las, substituindo por outros municípios que desejam ingressar no Balde Cheio", enfatiza o gestor do Balde Cheio no Sebrae-RN, Acácio Brito.

Ficou decidido também estipular um número de pelo menos dez produtores atendidos pelo programa em cada cidade, além de estipular um cronograma de dias de campo em cada um dos 20 municípios, mostrando os resultados alcançados na região e incentivando a adesão de mais pecuaristas ao programa.

Participaram da reunião o superintendente estadual do Banco do Nordeste, José Maria Vilar, o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, o diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, e o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, além demais membros do comitê gestor do programa.

A avaliação comprovou que as ações do Balde Cheio são efetivas para ampliar a produtividade das fazendas. Um bom exemplo vem da cooperativa Cersel, que possui uma propriedade de apenas 2,5 hectares, na Serra de Santana, e tem conseguido obter uma produção de 22 litros de leite por vaca. O desempenho da cooperativa prova que a metodologia do programa dá certo. Atualmente, o Balde Cheio responde por 3% da produção leiteira do Rio Grande do Norte.

As ações do Balde Cheio envolvem a capacitação dos pequenos produtores para melhor gerenciar a propriedade, sobretudo no que diz respeito aos controles zootécnico e contábil. A metodologia consiste na identificação de propriedades de cunho familiar de pequeno porte e que tenham a atividade leiteira como principal fonte de renda, oferecendo qualificação técnica para os proprietários.

Os produtores são beneficiados com acesso à assistência técnica de forma sistematizada, transferência de tecnologia e capacitação gerencial. São repassadas técnicas, como o adequado manejo e cultivo do solo. Com isso, espera-se elevar as capacidades produtivas e reprodutivas deste segmento.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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