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08/02/2012 08h44

Frutas produzidas no RN recebem selo de orgânico

A estimativa é um aumento de pelo menos 30% no valor de comercialização das frutas.

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Após um trabalho que durou nove anos, um grupo de pequenos produtores da comunidade Frutuoso, no município de Serra Negra do Norte, na região Seridó, recebeu nesta terça-feira (7) o primeiro selo de orgânico para o setor de fruticultura do Rio Grande do Norte.

A produção de acerola e de goiaba da comunidade foi certificada pela IBD Certificações, uma empresa nacional de certificação agropecuária, de processamento e de produtos extrativistas, orgânicos, biodinâmicos e de fair trade.

A certificação IBD tem credibilidade internacional e é monitorada por instituições como a IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements), da Inglaterra; DAR, da Alemanha; USDA, dos Estados Unidos; JAS, do Japão e DEMETER International. Na prática, o selo representa a abertura para um segmento em ascensão, que movimenta cerca de 350 milhões por ano, e uma valorização no mercado de pelo menos 30% em comparação com frutas convencionais.

A conquista faz parte de um projeto comunitário associativista, desenvolvido pelo Sebrae-RN, desde 2003, em parceria com o Instituto Cooperforte, Emater e prefeitura local. O objetivo era apresentar a viabilidade da fruticultura orgânica em substituição ao cultivo do feijão verde no vale do rio Espinhara, em Serra Negra do Norte, município que fica a 303 quilômetros de Natal.

O projeto contempla um núcleo com cerca de dez famílias produtoras, que vivem da agricultura familiar. O Sebrae ofereceu ao grupo consultoria tecnológica para implantação das práticas de manejo de orgânicos, acompanhamento dos produtores e assessoria para o processo de certificação.

O norte da iniciativa era gerar alternativas economicamente viáveis para os agricultores instalados no vale. Atualmente, o núcleo já produz as frutas numa área de 16 hectares, sendo oito para cada tipo de cultura.

O segmento de gêneros orgânicos vem crescendo em todo o mundo, aproximadamente 40% somente no Brasil. Estima-se que a crescente demanda por alimentos livres de agrotóxicos movimente R$ 700 milhões até 2014.

Daí a importância da certificação das frutas potiguares. O selo garante que o consumidor, ao adquirir um produto, leva para casa um alimento mais seguro, por não conter defensivos agrícolas e, portanto, isento de substâncias que possam causar algum dano à sua saúde, além de contribuir para preservação do meio ambiente.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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