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04/04/2012 12h42 - Atualizado em 04/04/2012 22h59

Programa Ciência sem Fronteiras no Rio Grande do Norte

Aberto a alunos universitários que tenham concluído no mínimo 20% do curso e no máximo 90%, o programa federal vem impulsionando o intercâmbio científico e econômico em todo o Brasil, segundo a revista britânica The Economist.

Por: Jéssica Guerra

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Lançado no ano passado, em parceria dos ministérios da Ciência e da Educação, o Programa Ciência sem Fronteiras visa a formação de alunos de graduação e pós-graduação em diversos países como a Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra. A estimativa da revista é de que até o final de 2015, mais de 100 mil estudantes brasileiros terão cursado um ano da graduação nas melhores universidades do mundo. "Estudando temas como biotecnologia, oceanologia e engenharia de petróleo, que o governo considera essenciais para o futuro do país, o país investirá cerca de R$ 3 bilhões, sendo um quarto disso pago por empresas e o resto, pelo dinheiro dos impostos.", escreveu a reportagem da The Economist, no dia 17 de março.

Para fazer parte do programa, primeiramente o discente precisa se informar se a instituição superior de ensino em que ele é estuda é conveniada. Em caso positivo é realizada uma seleção interna para contemplar os aprovados, por outro lado, em caso negativo, o aluno ainda pode recorrer a uma inscrição individual e neste aspecto o pré-requisito para a participação é o interessado ter realizado a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo informa o titular da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da UFRN, Márcio Venício Barbosa.

Cenário norte-rio-grandense

No Rio Grande do Norte, o cenário de prosperidade não é diferente. No caso da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os cursos contemplados pelo programa são diversos das áreas de saúde, tecnologia, engenharias e humanas; como Design, Radialismo, Publicidade e artes em geral. Recentemente, 12 alunos potiguares foram estudar no exterior através do PCsF e mais 50 deverão ser convocados através das segunda e terceira chamadas da seleção interna.

Andressa Vieira cursa o 5º período de jornalismo na UFRN e se inscreveu recentemente no Programa Ciência sem Fronteira. A discente afirma que o PCsF tem aberto possibilidades para áreas até então incipientes, mas que ainda existem aspectos a serem melhorados. "Os editais são vagos e algumas etapas são problemáticas, sobretudo para alguns cursos de humanas. Isso tem causado conturbações, já que os alunos que se encaixam nesse grupo, como é o meu caso, não são bem informados e enfrentam complicações para seguir adiante no processo", diz Andressa.

Segundo a estudante, o edital do Programa engloba atividades da área de comunicação como fotografia, editoração, vídeo, televisão, rádio e publicação eletrônica, mas não a habilitação de jornalismo em si. "Isso tem gerado algumas complicações para diversos discentes do curso, não somente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mas também em outras instituições de ensino superior do país". Contudo, ela espera um saldo positivo ao final de todo o processo burocrático. "Espero contribuir com o desenvolvimento científico do meu país da forma que puder", conclui.


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