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15/10/2012 08h59

Inadimplência do consumidor registra a maior queda mensal no ano

O resultado é consequência de um período positivo para o consumidor, com juros mais baixos no crédito

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O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor caiu 1,9% em setembro deste ano, na comparação com o mês anterior, e registrou a quarta e maior queda mensal de 2012. Na relação anual - setembro deste ano contra o mesmo mês do ano anterior -, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 8,2%. Em agosto/12 a alta frente a agosto/11 havia sido de 7,0%.

No acumulado do ano - janeiro a setembro de 2012 frente ao mesmo período de 2011 - a inadimplência cresceu 15,3%, menor que a alta de 23,4% ocorrida no período acumulado de janeiro a setembro de 2011.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda na análise mensal é resultado de um período positivo para o consumidor, em consequência de juros mais baixos no crédito; intensificação da portabilidade de dívidas; maior interesse em renegociar dívidas; lotes recordes de restituição do Imposto sobre a Renda; antecipação da 1ª parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas e, mais recentemente, a redução dos juros no rotativo do cartão de crédito.

Também contribuiu para o recuo do indicador a quantidade menor que a usual do número de dias úteis de setembro de 2012, afetando principalmente as negativações oriundas dos protestos e dos cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos.

A alta de 15,3% na comparação entre os acumulados confirma o menor ritmo de crescimento da inadimplência do consumidor, considerando duas conjunturas econômicas distintas. Nesse mesmo período de 2011, os juros no crédito eram mais elevados, a inadimplência crescia e o comprometimento da renda do consumidor seguia na mesma direção, ao contrário do atual momento da economia brasileira.

Os cheques sem fundos e as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) puxaram a queda do indicador em setembro de 2012, com variações negativas de 15,0% e 2,0% e contribuições negativas de 1,3 p.p. e 0,9 p.p., respectivamente.

Os títulos protestados também contribuíram, com queda de 28,6% e contribuição negativa de 0,4 p.p. A queda do indicador só não foi maior porque as dívidas com os bancos apresentaram alta de 1,4% e contribuíram no indicador com 0,6 p.p.

Valor médio das dívidas com os bancos tem queda
O valor médio das dívidas com os bancos apresentou queda de 1,9% de janeiro a setembro de 2012, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o valor médio das dívidas não bancárias, os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram alta de 1,0%, 7,4% e 12,0%, respectivamente.

 

Fonte: Serasa Experian


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