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26/11/2012 09h46 - Atualizado em 26/11/2012 09h53

75% das pequenas empresas do RN esperam ampliar receitas no fim de ano

O otimismo das MPE do RN registrou em outubro 129 pontos, cinco pontos a mais que a média nacional

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A proximidade dos festejos natalinos e as perspectivas de fazer bons negócios contribuíram para o empresariado potiguar ficar mais otimista no período que antecede o último trimestre do ano. 75% das empresas de pequeno porte do Rio Grande do Norte esperam aumentar o faturamento mensal do negócio até dezembro.

Isso é o que revela o estudo do Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (ICMPE), apurado pelo Sebrae a partir de uma pesquisa com 5,6 mil pequenos negócios em todo o Brasil - microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, que faturam no máximo R$ 3,6 milhões por ano.

Ainda em relação à lucratividade, o levantamento mostra que 19% dos empresários norte-rio-grandenses devem manter a estabilidade nos lucros e apenas 6% que prevêem uma diminuição nas receitas da empresa. Em outubro, o índice que mede a confiança do emrpesariado de pequeno porte alcançou no estado a marca de 129 pontos, a mais alta pontuação já registrada no ano, sendo superior à média nacional e ficando apenas um ponto abaixo da média do Nordeste. A região é a que concentra o maior clima de otimismo entre os proprietários de negócios de pequeno porte no país.

O índice no estado tem se comportado em uma curva crescente, partindo de 114 e 119 pontos nos dois meses anteriores. O ICMPE é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de 100, indica tendência à expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor aponta para uma possível retração. Os empreendedores da construção civil são os que estão mais confiantes (133 pontos), seguido do comércio (132 pontos) e dos setores da indústria (131 pontos) e de prestação de serviços (122 pontos).

Apesar de ser a época em que tradicionalmente há abertura de novas frentes de trabalho em função do aquecimento do comércio devido às comemorações natalinas, a pesquisa revela que a maioria (68%) dos donos de empresas no Rio Grande do Norte não planeja contratar no período entre outubro e dezembro. 31% dos entrevistados têm intenção de aumentar o quadro de funcionários, enquanto 1% vê a possibilidade de demissões.

Na análise da gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte, Gilvanise Borba, de uma forma geral, as informações coletadas apresentam um cenário favorável. "O índice mede essa fé que os empresários têm no desenvolvimento econômico do estado e do país. Muitos esperam ampliar as receitas, fruto da expansão das atividades.Tudo isso é bastante positivo para o crescimento do Rio Grande do Norte, já que este segmento representa cerca de 99% das nossas empresas".

Confiança nacional
No Brasil, o índice registrou em outubro 124 pontos, a mais alta pontuação desde que o Índice de Confiança das MPE no Brasil (ICMPE) começou a ser calculado, em abril deste ano. Comércio e serviços são os setores que mais acreditam no cenário econômico brasileiro, com 124 pontos registrados, seguidos pela construção civil (123); e indústria (121). A alta confiança tem como reflexo a perspectiva de melhoria nas vendas de final de ano, beneficiadas nos últimos meses pela queda dos juros e dos impostos concedidos pelo governo, a exemplo da redução do IPI para a compra de automóveis e eletrodomésticos da linha branca (geladeiras, fogões, etc).

Os Microempreendedores Individuais (MEI) - que faturam no máximo R$ 60 mil ao ano - apresentam o maior nível de confiança em outubro: 127 pontos, seguidas pelas Empresas de Pequeno Porte - que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano - com 126 pontos, e pelas Microempresas - com receita anual entre R$ 60 mil e R$ 360 mil - com 121 pontos.

A Região Nordeste concentra o maior índice de otimismo entre as MPE, com 130 pontos. Em seguida, vêm as regiões Norte (127), Centro Oeste (125), Sul (123) e Sudeste (121). O alto índice apresentado entre os estados do Norte e Nordeste brasileiro se justifica por serem proporcionalmente os mais beneficiados pelos programas sociais do governo federal, tais como Bolsa Família, a política de aumento do salário mínimo, e pela melhora dos rendimentos médios dos trabalhadores na economia brasileira.

 

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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