Construção civil volta a crescer, segundo Fiern

Apesar do resultado positivo, no mês de novembro, as perspectivas para os próximos meses são menos otimistas com relação aos quatro indicadores avaliados.

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A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta crescimento no nível de atividade do setor, após registrar recuo nos dezessete meses anteriores. Entretanto, o nível de atividade ainda foi considerado pelos empresários como abaixo do usual para esta época do ano. O emprego também acompanhou a retomada da atividade, mas o nível médio de utilização da capacidade operacional recuou um ponto percentual em relação ao mês de setembro.

Apesar destes resultados positivos, no mês de novembro, as perspectivas para os próximos meses são menos otimistas com relação aos quatro indicadores avaliados, a saber, nível de atividade, evolução do número de empregados, compra de insumos e matérias-primas e contratação de novos empreendimentos e serviços.

A queda no desempenho da Construção é um problema nacional. No caso do Rio Grande do Norte, a situação perdura há quase um ano e meio. Destaque-se o comentário de um empresário potiguar sobre a conjuntura local do setor. Para ele, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) concedida pelo Governo Federal para alguns segmentos industriais (automóveis e eletrodomésticos, por exemplo), acabou se refletindo negativamente na capacidade de pagamento de estados e municípios mais pobres (diminuição nos repasses do FPE e FPM), minando a disponibilidade de recursos para investimentos em obras públicas.

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais, divulgados dia 26/11 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais reportaram estabilidade no nível de atividade e na utilização da capacidade operacional, e leve queda no número de empregados.

*Fonte: Fiern