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27/05/2013 08h40 - Atualizado em 27/05/2013 08h49

Salário médio do brasileiro aumentou 2,4% de 2010 para 2011

Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Amapá e em Roraima

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O salário médio mensal do brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações aumentou 8%. Os dados fazem parte das estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgado, nesta sexta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima (3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.

Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, no período de 2008 a 2011, enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores. Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas capitais das regiões Norte e do Nordeste do País e mais baixo no Distrito Federal e nas capitais da região Sudeste.

O estudo mostra, também, que as empresas ativas no País em 2011 possuíam 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na região Sudeste, que concentrava também 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos salários e outras remunerações. A região Nordeste ficou na segunda colocação em pessoal ocupado total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro lugar (14,1%). A região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais (21,3%) e em salários e outras remunerações (15,6%).

Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões; foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos empregatícios, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções, com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (21,8%). Construção representou 13,2% e atividades administrativas e serviços complementares, 11,8%.

Nível superior

Na análise do pessoal ocupado assalariado segundo o nível de escolaridade, 82,9% não tinha nível superior e 17,1% tinha, com percentuais respectivos de crescimento de 4,4% e 8,5%. A participação relativa aumentou 0,6 ponto percentual, entre 2010 e 2011, passando de 16,5% para 17,1%. No ano anterior, o aumento do pessoal ocupado com nível superior havia sido de 7,6%.

A diferença salarial chega a 219,4%: para o nível superior, o salário médio é de R$ 4.135,06 e, sem nível superior, R$ 1.294,70. A diferença de crescimento entre os dois níveis de assalariados traduz melhor o interesse crescente do mercado empregador em contratar pessoal desse nível.

Desigualdade de gênero

Quanto ao sexo, o aumento do número de mulheres, entre 2010 e 2011, foi superior ao de homens, 5,7% e 4,7%, respectivamente. No entanto, os homens continuam a predominar, numericamente (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962,97, 25,7% a mais do que a média recebida pelas mulheres (R$ 1.561,12). As mulheres receberam o equivalente a 79,5% dos salários dos homens, porém seus salários médios tiveram um aumento real ligeiramente superior: 2,5% contra 2,4%.

*Fonte: Portal Brasil

 


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