A ministra da casa civil Gleise Hoffman, em entrevista ao Estadão, afirmou que o governo não pretende fornecer ajudas adicionais ao setor de aviação.
Segundo a ministra, a possível alteração na fórmula de cálculo do preço do querosene de aviação é uma discussão com a Petrobrás. Nas palavras dela, “a variação do câmbio e o impacto desta realidade é o cotidiano delas, é do risco”.
As empresas do setor pediam a redução de impostos federais, tais como PIS e Cofins, e também o ICMS, imposto estadual que incide sobre o preço do querosene de aviação, combustível das aeronaves. A redução do ICMS é considerado pelo ministro da aviação civil, Moreira Franco, como o mais difícil de se conseguir em negociação com o governo.
Outra demanda das empresas é a permissão para a maior participação de capital estrangeiro, o que melhoraria a situação financeira do setor, que já iniciou este ano um processo de redução de quadros e rotas para tentar equilibrar as contas.
A notícia é marginalmente negativa para os papéis do setor de aviação, que sofrem impacto no pregão desta segunda-feira (07/10/13).
Adm. Roberto Davi Miranda
Consultor Financeiro
e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda
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30/09/2013 |
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RELAÇÃO DÍVIDA/PIB |
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