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22/06/2010 17h05 - Atualizado em 22/06/2010 17h05

Meta de inflação de 4,5% para 2012 permite crescimento, diz Mantega

Ministro nega ainda que haja superaquecimento da economia.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (22), que a manutenção da meta de inflação em 4,5% para 2012, pela oitava vez consecutiva, "é para permitir a expansão da economia, sem colocar o Banco Central numa saia justa, numa camisa de força".

Na reunião de hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter a meta de inflação de 4,5%, com intervalo de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, a mesma que vale para este ano.

O ministro negou novamente que haja superaquecimento na atividade. "Há um crescimento saudável, a economia já reduziu o crescimento, que deve ficar em 1% e pouco sobre o primeiro trimestre, abaixo dos 2,7%" registrados de janeiro a março, em relação ao quarto trimestre de 2009.

Segundo Mantega, a inflação oficial este ano deve ficar "acima do centro da meta, que poderá ser em torno de 5%, não sabemos. Para 2011 há projeção de 4,6%, muito próximo do centro de 4,5%. Portanto, se for alterado esse cenário, os próximos governos deverão fazer a alteração na meta", disse o ministro.

O ministro lembrou que no início do ano, a inflação deu repiques em função de choques de oferta, em especial no caso dos alimentos. "Se tivessemos uma meta mais apertada, o Banco Central estaria com taxas de juros mais elevadas. Essa é uma meta que está se revelando suficiente, razoável, para cumprimos nossos objetivos. Por isso ela foi mantida", repetiu Mantega.


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