NATAL EM NATAL

Tudo sobre economia, finanças, negócios e investimentos

29/05/2014 11h07 - Atualizado em 29/05/2014 11h26

Mesmo com IOF, nem sempre compensa usar dinheiro vivo em viagens ao exterior

Segurança, custo do dinheiro e vantagens como acúmulo de milhas no cartão precisam ser considerados ao optar pelo dinheiro vivo

O consumidor foi surpreendido no final do ano passado com a notícia de que o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) foi unificado em 6,38% para as compras em moeda estrangeira feitas com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira.

Anteriormente ao anúncio, era cobrado IOF de 0,38% para essas operações, enquanto para o cartão de crédito já vigorava a taxa de 6,38%. Desde a mudança, o consumidor tem mostra predileção para o pagamento em dinheiro vivo durante as compras no exterior. De acordo com dados do Banco Central, o pagamento em dinheiro em espécie cresceu 25% nos três primeiros trimestres deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado.

Contudo, nem sempre levar uma grande quantia em dinheiro é uma boa alternativa para viagens internacionais. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Dsop Educação Financeira e Editora Dsop, recomenda levar no máximo 20% da quantia estimada para a viagem em espécie.

A vantagem desta parcela em dinheiro vivo é que ele congela a taxa de conversão, enquanto o uso do cartão de crédito não garante a estabilidade do câmbio. Por outro lado, tanto o cartão de crédito como o pré-pago contribuem para a questão de segurança e comodidade nas compras.

Além da segurança, o educador financeiro afirma que o cartão de crédito permite vantagens, como o acúmulo de milhas para a próxima viagem e descontos na compra de alguns itens.

É preciso lembrar ainda que, de acordo com a Receita Federal, quem entra ou sai do país com mais de R$ 10 mil em moeda nacional ou estrangeira deve fazer a declaração pela internet. É preciso, também, ir à fiscalização aduaneira para que seja feita a conferência dos valores declarados. levar uma grande quantia em dinheiro sem declarar é considerado contrabando de dinheiro.

Vale considerar também o custo do dinheiro. O preço do dólar nos bancos e corretoras custa em mais caro do que a conversão no cartão de crédito, o que reduz a vantagem com o IOF mais barato. Além disso, apesar de um valor bem inferior, a compra do papel moeda também incide um IOF de 0,38%. A sobra de dinheiro no final da viagem também é um fator a ser considerado ao optar pelo dinheiro vivo.

 

Fonte: InfoMoney


0 Comentário

Avenida Natal, 6600 - Rodovia Br 101 - Taborda | São José de Mipibú/RN CEP | 59.162-000 | Caixa Postal: 50
2010 ® Portal Mercado Aberto. Todos os direitos reservados.
ponto criativo