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21/07/2014 15h19

Produção industrial potiguar cai pelo sétimo mês seguido

Com o cenário desfavorável de junho, os empresários potiguares não chegam a demonstrar entusiasmo quanto ao desempenho dos negócios nos próximos meses

A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela queda generalizada no nível de atividade da indústria potiguar no mês de junho, reproduzindo a mesma trajetória da indústria nacional. Tanto as pequenas como as médias e grandes empresas apresentaram recuo na produção, emprego e nível de utilização da capacidade instalada. Os estoques de produtos finais continuaram em queda, arrastados pelas pequenas empresas, embora as grandes tenham reportado algum acúmulo e estoques dentro do planejado. Tal situação contrasta com a da indústria nacional, que apresenta acúmulo de estoques de produtos finais.

Com o cenário desfavorável de junho, os empresários potiguares não chegam a demonstrar entusiasmo quanto ao desempenho dos negócios nos próximos meses. Apesar da expectativa de aumento na demanda, os industriais esperam menor crescimento na compra de matérias-primas, recuo no número de empregados e estabilidade na quantidade exportada.

No balanço trimestral, os empresários manifestaram, ainda, aumento na insatisfação com as condições financeiras de suas empresas, no que diz respeito às margens de lucro, à situação financeira, além de reportarem maior dificuldade no acesso ao crédito.

O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continuou sendo a elevada carga tributária, observando-se inclusive aumento nas assinalações; seguida pela falta de demanda e pela acirrada competição de mercado. Mas é importante destacar o aumento nas citações para as taxas de juros elevadas e para o alto custo da matéria-prima.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com duas exceções em destaque: o conjunto dos empresários nacionais reportou acúmulo de estoques de produtos finais e acima do planejado e prevê queda na quantidade exportada nos próximos seis meses.

Fonte: Fiern


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