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30/06/2010 09h36 - Atualizado em 30/06/2010 09h36

Inadimplência das empresas recua 10,9% em maio de 2010

A inadimplência das empresas recuou 10,9% em maio de 2010, na relação ao mesmo mês de 2009. Essa foi a maior queda registrada na variação maio sobre maio desde 2004, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quarta-feira (30).


Na relação acumulada, a inadimplência das pessoas jurídicas também apresentou queda. De janeiro a maio, a redução foi de 9,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este também foi o maior recuo observado desde 2004, considerando-se o acumulado dos cinco primeiros meses.


Segundo os economistas da Serasa Experian, nos primeiros cinco meses do ano passado os negócios sofreram muito com a baixa atividade econômica, em razão da crise financeira global.


Hoje, a receita de vendas cresce, em decorrência da economia aquecida, o que tem facilitado a administração do fluxo de caixa das organizações, ressaltam os economistas.


Já na variação mensal (maio sobre abril), a inadimplência das empresas seguiu caminho oposto, e apresentou uma elevação de 1,6%. A alta é justificada pelo dia útil a mais no quinto mês do ano e pelo fato do indicador não estar dessazonalizado.


Na decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, os protestos puxaram a elevação da inadimplência no resultado mensal (1,6%), contribuindo com um crescimento de 1,1%.

De janeiro a maio, o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 4.771,33, o que representou 3,5% de elevação, ante igual acumulado de 2009.


Os títulos protestados, por sua vez, tiveram nos cinco primeiros meses do ano seu valor médio em R$ 1.610,17, com queda de 10,5%, na comparação com o mesmo acumulado de 2009.


Por fim, os cheques sem fundos apresentaram, de janeiro a maio, um valor médio de R$ 2.004,36, resultando em 38,6% de crescimento, sobre os cinco primeiros meses de 2009.


Análise por porte

Na análise por porte, pela comparação anual as grandes empresas tiveram queda de 19,8%, as médias 23,8%, e as micro e pequenas 9,7%. Na comparação com abril, as grandes empresas experimentaram uma evolução de sua inadimplência de 6,3%, as médias de 5,9%, e as micro e pequenas, de 1,3%.


No caso das grandes e médias empresas, o crescimento da inadimplência no comportamento do mês deve-se ao ajuste na demanda do consumidor (frente ao final da redução do IPI) e das dificuldades para exportar (mercado externo retraído e real valorizado). Já as micro e pequenas possuem uma inadimplência menor, devido ao crescimento da economia e ao apoio dos recursos do BNDES.


Para o terceiro trimestre, a expectativa é de que a inadimplência das empresas continue em queda, com a oferta de crédito evoluindo.

*Fonte: Serasa Experian.


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