Copa do Mundo e chuvas diminuem taxa de ocupação dos hotéis |
Mês de chuvas no Rio Grande do Norte, junho não é exatamente considerado um período bom para o turismo local e, neste ano, alguns representantes do setor acreditam que a Copa do Mundo e as enchentes em Pernambuco e Alagoas tenham afugentado mais ainda os turistas. Porém, congressos trazem uma boa expectativa para o segundo semestre.
Sem se deter a números, o presidente do Natal Convention Bureau, George Costa, diz que a Copa do Mundo e as chuvas atrapalharam bastante o movimento. "As pessoas ficam vendo as imagens das enchentes em Pernambuco e Alagoas e pensam que em toda a região acontece o mesmo. Mas em Porto de Galinhas, por exemplo, choveu bem pouco", fala ele.
A Copa do Mundo influencia negativamente pelo fato de muitos torcedores preferirem ver os jogos em grupo, acompanhados dos amigos, e evitam se programar para saírem de seus estados.
Questionado sobre as expectativas para o mês de julho, Costa diz que ele não é mais considerado um mês de altíssima estação como acontece em janeiro e não alimenta grandes expectativas quanto ao movimento. Porém, diz que a coisa mudará de figura no segundo semestre, com a realização de eventos como o Congresso Brasileiro de Enfermagem e o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia.
A atendente de marketing do Hotel Vila do Mar, Marília Costa, confirma que alguns grupos já começaram a fazer reservas para o mês de setembro. O mês de junho, segundo ela, teve uma taxa de ocupação de aproximadamente 35%, a qual ela considera “moderada”. “Não acho que algum evento tenha influenciado negativamente na vinda dos turistas a Natal. É uma taxa dentro da média”, fala Costa.
A gerente de reservas do Manary Hotel, Neiva Paffeti, considera que a taxa de ocupação em junho foi boa (52%), considerando-se que ele é um mês tradicionalmente “fraco”no fluxo de turistas. “A Copa do Mundo e as chuvas atrapalharam. As agências costumam advertir que aqui não faz frio neste período mas chove muito”, diz Paffeti. Do segundo semestre até o final do ano, ela acredita que o movimento tende a ser melhor do que o no ano, tendo em vista que o fluxo de turistas foi considerado bom. “Geralmente quando começa bem, termina bem”, conclui a gerente.












