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02/07/2010 14h32 - Atualizado em 02/07/2010 14h32

Perspectiva de crédito às empresas sobe 0,3% em maio, segundo Serasa

Tendência deve continuar estável, já que custos da taxa Selic impactam menos no crédito empresarial.

O Indice Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas avançou 0,3% em maio quando comparado ao mês de abril de 2010, atingindo o valor de 98,7. Foi a segunda alta mensal consecutiva deste indicador após ter praticamente andado “de lado” durante seis meses (entre outubro/09 e março/10).

Como, por sua metodologia de construção, os indicadores de perspectiva Serasa Experian possuem a propriedade de antecipar em seis meses, em média, os desdobramentos das variáveis em questão, as recentes elevações do Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas sinalizam que as concessões de crédito com recursos livres às empresas deverão em recuperação, porém lenta, durante os próximos 6 meses.

De acordo com os economistas da Serasa , o aumento da participação do crédito com recursos direcionados (especialmente operações via BNDES) no financiamento
às empresas, tem deslocado a demanda destas para esse tipo de financiamento, em detrimento das fontes com recursos livres da rede bancária doméstica.

Tal configuração deverá prevalecer ainda durante algum tempo no mercado creditício empresarial, dado que os impactos das elevações da taxa Selic são menos
pronunciados nos custos das operações de crédito com recursos direcionados relativamente aos custos das operações de crédito com recursos livres.

Assim, conforme sinaliza o indicador, as concessões de crédito às empresas com recursos livres ainda deverão continuar abaixo do seu equilíbrio de longo prazo (nível 100), dificilmente retornando a este nível antes do primeiro trimestre de 2011.

Por sua vez, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor caiu 1,5% em maio de 2010, a quinta queda mensal consecutiva, atingindo o valor
de 103,3. Este resultado sinaliza que o ritmo de concessão de crédito ao consumidor deverá passar por um processo de desaceleração, especialmente durante o segundo
semestre de 2010.

O atual ciclo de aperto monetário (elevações da taxa Selic) encarecendo o crédito na ponta do consumo, os cortes orçamentários visando a reforçar a geração de
superávit primário do setor público e a retirada dos estímulos fiscais às aquisições de bens duráveis figuram entre os fatores que irão proporcionar um crescimento mais
moderado do crédito com recursos livres aos consumidores, a partir dos próximos meses, de acordo com análise dos economistas da Serasa Experian.


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