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17/09/2014 08h30

Evento quer ampliar participação dos pequenos negócios nas exportações

As micro e pequenas empresas do Nordeste respondem por menos de 12% das exportações nacionais e a meta é aumentar a taxa de internacionalização dessas empresas

Apesar de a região ser um dos celeiros produtivos do país, as micro e pequenas empresas nordestinas responderam por apenas 11,2% do total das exportações brasileiras no ano passado, conforme indicam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As microempresas representaram apenas 5,26% do total das exportações. Já as de porte pequeno também não foram muito longe, chegando a representar apenas 5,94% do total nacional.

Os desafios para aumentar o índice de exportação de bens e matérias-primas oriundos das pequenas empresas da região serão alvo das discussões do XIV Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (EINNE), que será realizado em Natal, em setembro de 2015. A definição dos focos do evento ocorreu na capital potiguar nesta terça-feira (16). Representantes do Sebrae em todos os estados do Nordeste se reuniram na sede do Sebrae no Rio Grande do Norte para debater a grade da programação do encontro. O diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, e o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, também participaram da reunião.

Entraram em pauta as estratégias para viabilizar a entrada dos negócios de pequeno porte na balança comercial e os mercados prioritários a serem explorados, além de acertos operacionais do evento, como local, período de realização e patrocinadores do evento. "O EINNE é uma grande rodada de negócios que dá oportunidades para os empresários se relacionarem com o mercado externo, embora ainda sejam poucos os empresários que se interessem por esse segmento do mercado. O objetivo do Sebrae é atrair cada vez mais esse empreendedor", explica o analista da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae-RN, David Góis.

Segundo o analista, para uma empresa entrar no cenário internacional, o empresário deve desmistificar a ideia de que é um mercado distante e passar a enxergar o exterior, vivendo na prática o cenário da globalização. Outra dica é não ficar somente dependente do mercado interno, que oscila com possíveis crises. Além disso, é preciso conhecer os pré-requisitos para fazer negócios internacionais e valorizar o nome da sua empresa. De acordo com o David Góis, uma vez inserido no mercado externo, o empresário passa a ter incentivos tributários.

A maioria das empresas que participam do EINNE são do setor de alimentos e bebidas, casa e decoração e artesanato. "Em média 15 empresas participam do EINNE, mas para 2015 pretendemos tornar esse número ainda maior, principalmente com empresas potiguares", adianta o analista.

O Encontro Internacional de Negócios do Nordeste é promovido pelo Sebrae e vem sendo realizado há 16 anos na região. Até 2011, todas as edições ocorriam em Fortaleza (CE), no entanto, o evento tornou-se itinerante, passando a ser sediado em estados como, Pernambuco e Bahia. Em 2015, o Encontro chega a Natal.

 

Fonte: Sebrae RN


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