NATAL EM NATAL

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03/07/2010 08h48 - Atualizado em 03/07/2010 08h48

Unificação de leitoras de cartão deve gerar uma economia de R$ 12 milhões no RN

As maquininhas de cartão de crédito podem ser vistas como veias interligando esse grande organismo chamado economia, de tão importantes que se tornaram na movimentação dos fluxos financeiros. Com a unificação das bandeiras em uma só máquina, iniciada em 1º de julho, os lojistas irão diminuir os seus custos e os consumidores ganham em praticidade. No Rio Grande do Norte, a economia estimada com a medida será de R$ 12 milhões.

Uma outra notícia relevante da semana, relacionada ao mesmo assunto, é a realização do Seminário Copa 2014, no próximo dia e uma dos principais temas do evento é justamente se a tecnologia da informação suporta um grande aumento no uso dessas máquinas durante o mundial de futebol.

Na véspera do Natal do ano passado, como lembra o diretor do Seminário Copa 2014, Marcelo Castro, a Redecard sofreu uma pane e impossibilitou, por várias horas, as compras não puderam ser realizadas, causando prejuízo para lojistas e transtorno para consumidores. Na época, a Redecard atribuiu a pane a “um problema em seu processamento”.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Ricardo Abreu, estima que a economia do comércio com a unificação em todo o Rio Grande do Norte será de R$ 12 milhões, enquanto somente os lojistas da capital irão diminuir os seus custos entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões. Segundo ele, no RN os lojistas pagam entre R$ 60,00 e R$ 80,00 no aluguel mensal de cada maquininha. “É uma economia considerável porque, além do aluguel há outros custos como o do software e da internet, por exemplo”, complementa Abreu.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), no Brasil são utilizados 586 milhões de cartões, com faturamento mensal de R$ 40 bilhões e 536 milhões de transações.

Com a mudança, a Cielo perde a exclusividade da Visa, passa a aceitar Mastercard. Já a Redecard terá 18 bandeiras, incluindo a Visa.

Em nota divulgada na quinta-feira, o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, disse que estava iniciada a "Lei Áurea do varejo".

Já o presidente do Sistema Fecomercio RN, Marcelo Queiroz, diz que “qualquer medida que venha a reduzir os já exorbitantes custos dos comerciantes é digna de nosso aplauso. Vivemos num país com uma carga tributária altíssima, que tolhe a competitividade das empresas e faz qualquer custo extra ser um peso sem tamanho para os empresários. Neste contexto, se forem cumpridas as expectativas de que, com a unificação das máquinas, as taxas cobradas pelas operadoras de cartões devem cair em um terço, além do alívio para os comerciantes, muito desse benefício deve ser repassado ao consumidor, gerando um ciclo virtuoso que redundará em aumento de vendas e maior geração de emprego e renda. É apenas um passo, mas, repito, digno do nosso aplauso”.


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