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07/07/2010 10h57 - Atualizado em 07/07/2010 10h57

Entidades produtoras divulgam nota sobre crise econômica em Ceará-Mirim

As entidades representativas das classes produtoras do Estado, que compõem o Conselho Deliberativo do Sebrae RN, divulgaram nesta quarta-feira (07) uma nota pública demonstrando preocupação com a paralisação das atividades da Ecoenergias do Brasil Indústria e Comércio Ltda, antiga Usina São Francisco, que tem desencadeado uma crise econômica no município de Ceará-Mirim.

A empresa, uma das maiores da região, é uma das principais fontes de renda da população de Ceará-Mirim e tem sido o centro de disputas jurídicas desde o ano passado, quando passou para a administração do novo grupo.

Confira a nota na íntegra:

NOTA PÚBLICA

As entidades representativas das classes produtoras do Estado do Rio Grande do Norte abaixo assinadas, que compõem o Conselho Deliberativo do SEBRAE/RN, vêm a público externar às autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sua apreensão diante da crise econômica e social que está em curso, com tendência a se agravar, na Região do Vale do Ceará Mirim, decorrente da quase paralisação das atividades da maior empresa ali instalada – a Ecoenergias do Brasil Indústria e Comércio Ltda. –, sucessora da Cia. Açucareira Vale do Ceará Mirim na gestão da Usina São Francisco e do seu patrimônio imobiliário.

Absolutamente dependente da agroindústria canavieira, a Região integrada por quase uma dezena de municípios, vê com alarme a suspensão dos pagamentos de salários aos trabalhadores da usina, assim como a perda irrecuperável dos prazos para o plantio de novos canaviais, e a quase certa impossibilidade de não se processar a partir do próximo mês de agosto, o início da moagem de cana da safra atual. Esses dois últimos fatos impedirão a geração de milhares de empregos pela própria usina, ao mesmo tempo em que prejudicarão toda a cadeia produtiva independente, a qual ficará sem ter a quem vender sua produção de cana de açúcar deste ano.

O comércio das cidades que compõem o Vale do Ceará Mirim, assim como centenas de prestadores de serviços que, direta ou indiretamente, dependem da movimentação regular do agronegócio da cana, encontram-se na iminência de um colapso, de graves conseqüências, capazes até de provocar o rompimento da ordem pública.

Para evitar o mal maior, as entidades representativas das classes produtoras recorrem aos poderes constituídos, esperando que sua intervenção contribua para livrar a região de tão graves problemas.


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