Ministros e CNI entregam até 15 de dezembro propostas para indústria no 2º governo DilmaO plano foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao lado de Mauro Borges, do Ministério da Indústria, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e do presidente da CNI, Robson Andrade |
O governo anunciou, nesta quarta-feira (12), acordo de prioridades com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em cinco áreas estratégicas da economia para estimular a produtividade e a competitividade da indústria nacional. Para isso, serão criados vários grupos de trabalho interministerial em conjunto com a CNI, para elaborar medidas adotadas no curto prazo, a partir do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff.
O plano foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao lado de Mauro Borges, do Ministério da Indústria, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e do presidente da CNI, Robson Andrade.
Serão criados cinco grupos de trabalho interministeriais, com participação de representantes da CNI: infraestrutura (subdividida em rodovias, ferrovias, portos, energia e mobilidade urbana); desburocratização tributária, comércio exterior, compras governamentais (nas áreas de saúde, educação e defesa) e inovação. Os temas foram escolhidos como prioritários a partir de agenda com 42 propostas entregues em junho pela CNI à presidente Dilma. Por isso, segundo Robson Andrade, "o governo nos convocou para uma reunião, pois tinha assumido um compromisso com a gente de dar andamento nas propostas que a CNI havia feito para indústria brasileira".
Andrade informou os grupos estão trabalhando com o prazo de 15 de dezembro "para realmente dissecar essas prioridades, preparar todas as necessidades de legislação, de medida provisória e de mudança de instrução normativa".
"Nós vamos fazer uma apresentação para o ministro [Mercadante] até 15 de dezembro de tudo aquilo que diz respeito a essas áreas para que possam, no próximo ano, serem implantadas pelo governo, melhorar para a indústria brasileira, melhorar o ambiente de negócios. Eu acho que esse é um passo muito importante, trabalhar de maneira prática e objetiva", afirmou.
O presidente da CNI avaliou que 2014 foi um ano muito difícil para o setor. "Em 2015, ainda vamos enfrentar dificuldades, mas certamente estaremos preparando a base para um crescimento consolidado do Brasil no futuro. É claro que ao preparar a indústria brasileira para competir no exterior, para competir lá fora, automaticamente você está dando competitividade para a indústria competir no mercado brasileiro", explicou.
Robson Andrade garantiu que todos os esforços estarão concentrados no próximo ano para criar condições de ambientes de negócios e de desenvolvimento, especialmente da indústria. "A indústria realmente puxa o crescimento no País e é isso que nós queremos, fazer com que a indústria tenha um espaço e que possa ser competitiva a ponto de concorrer com a indústria de qualquer outro país", analisou.
Fonte: Blog do Planalto












