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08/07/2010 09h51 - Atualizado em 08/07/2010 09h51

FMI prevê crescimento de 7,1% da economia brasileira neste ano

Para 2011, o fundo projeta um avanço de 4,2%.

Em seu relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial) divulgado nesta quinta-feira (08), o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano.

De acordo com o relatório, a economia brasileira deve crescer 7,1%, com aumento de 1,6% em relação ao documento anterior, publicado em abril. A previsão da entidade, é um pouco menor que as projeções do mercado brasileiro.

A última edição do boletim Focus do Banco Central, publicado na segunda-feira (05), prevê o crescimento de 7,2%. Para o ano que vem, a previsão do FMI é de avanço de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com aumento de 0,1% em relação à projeção anterior.

Em abril, o FMI previa o crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil. Na nova edição, o país não é citado especificamente, mas a possibilidade de superaquecimento volta a ser mencionada, em um trecho sobre o riso de que medidas de ajuste fiscal nas economias avanças acabem prejudicando a recuperação global.

A projeção do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento para este ano é de crescimento de 6,8% em geral, com aumento de 0,5% em relação à projeção divulgada no mês de abril. A previsão de crescimento para esses países no próximo ano foi reduzida em 0,1%, passando para 6,4%.

Contudo, o relatório diz que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina liderando a recuperação. O FMI prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011.

Ao mesmo tempo em que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, a entidade diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente.

De acordo com o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal e não à monetária. “Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital”, aponta o relatório.

Fonte: Agência Brasil


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