Emprego industrial registra 5º resultado positivo em 2010Crescimento foi de 0,3% no mês de maio com relação a abril. |
O crescimento no emprego industrial ficou em 0,3% no mês de maio com relação a abril. Este foi o quinto resultado positivo consecutivo este ano, acumulando 2,4%. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira (8).
Na comparação com maio de 2009, a expansão do emprego alcançou 4,2%, quarta taxa positiva consecutiva, que iguala a mais elevada da série histórica assinalada em outubro de 2004.
O acumulado no ano chegou a 1,9%, acelerando o ritmo frente aos resultados acumulados no primeiro trimestre e primeiro quadrimestre. O número de horas pagas teve alta de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.
No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a taxa de 5,5% é a mais alta desde o início da série histórica, enquanto no índice acumulado no ano cresceu 3,0%. A folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 0,8% na passagem de abril para maio, já descontada a sazonalidade. Comparada com iguais períodos de 2009, houve avanço de 3,7% no índice mensal, quinta taxa positiva consecutiva, e de 3,8% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano.
Na comparação maio de 2009, o crescimento observado no total do pessoal ocupado alcançou 4,2%, quarta taxa positiva consecutiva e iguala a mais elevada da série histórica assinalada em outubro de 2004.
Em maio de 2010, o emprego industrial cresceu 4,2% na comparação com igual mês do ano passado, nas 14 cidades investigadas.
Na região Nordeste, os destaques ficaram com os setores de calçados e couro (15,4%) e de alimentos e bebidas (7,0%), enquanto no Rio Grande do Sul, sobressaíram os segmentos de máquinas e equipamentos (14,2%) e de outros produtos da indústria de transformação (15,2%).
No total do país, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, 15 dos 18 segmentos pesquisados ampliaram o pessoal ocupado no setor industrial, com destaque para as contribuições positivas vindas de produtos de metal (8,9%), alimentos e bebidas (2,5%), máquinas e equipamentos (6,4%), calçados e couro (8,2%), meios de transporte (5,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,3%). Por outro lado, as pressões negativas vieram de madeira (-4,9%), refino de petróleo e produção de álcool (-2,7%) e fumo (-5,8%).
Número de horas pagas é a maior da série histórica
Em maio de 2010, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria variou 0,3% frente ao mês de abril, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período aumento de 3,1%.
Com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral avançou 0,5% na passagem de maio para abril, décimo mês consecutivo de crescimento, acumulando expansão de 5,7%.
No confronto com maio de 2009, a taxa de 5,5% observada no número de horas pagas é a mais elevada desde o início da série histórica. Com isso, o indicador acumulado nos cinco primeiros meses do ano atingiu 3,0%, acelerando o ritmo frente aos fechamentos do primeiro trimestre (1,8%) e dos quatro primeiros meses do ano (2,4%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, acentuou a redução no ritmo de queda iniciada em dezembro de 2009 (-5,6%), ao passar de -3,1% em abril para -2,1% em maio.
*Fonte: IBGE.












