Inadimplência cresce entre os idosos, mas diminui entre os mais jovens, aponta SPC BrasilEntrada tardia no mercado de trabalho tem feito com que os jovens se endividem menos |
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Hoje, segundo estimativas do SPC Brasil, existem aproximadamente 6,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos com restrições no CPF por conta de atrasos financeiros. Isso representa pouco mais de um quarto (26%) da população brasileira compreendida nesta faixa etária. Com relação à população entre 65 a 84 anos, são quase 3,8 milhões de inadimplentes, o que significa que pouco mais de 27% dos brasileiros nesta faixa etária têm pelo menos uma conta atrasada.
O indicador do SPC Brasil revela que existem diferenças significativas nos tipos de dívidas entre jovens e idosos. Indivíduos com idade entre 18 a 24 anos têm participação de apenas 1,53% nas dívidas atrasadas com companhias de água e luz, enquanto que a participação deste segmento entre ao mais idosos aumenta para 15,88%.
Por outro lado, os jovens ganham destaque nas dívidas no comércio. Consumidores desta faixa etária representam 28% dos indivíduos que devem para estabelecimentos comerciais, ao passo que a participação dos idosos neste segmento cai para 16%, segundo dados do indicador.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da expectativa de vida do brasileiro e, consequentemente, a permanência por um período mais prolongado no mercado de trabalho e de consumo é um dos fatores principais que explica o expressivo aumento da população idosa nos cadastros de inadimplentes. Outros motivos que também impactam a vida financeira deste grupo são a diminuição da renda real com a aposentadoria, o aumento das despesas com remédios e planos de saúde, a facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros realizarem compras a prazo - geralmente familiares.
Já a tendência de redução do percentual de inadimplentes com até 24 anos de idade é explicada pelo fato de que os brasileiros mais jovens têm demorado mais tempo para conquistar a independência em relação aos pais e a iniciar a vida adulta. "Os jovens estão conseguido se dedicar a mais anos de estudo em detrimento da entrada no mercado de trabalho. Dessa forma, eles continuam morando na casa dos pais, o que implicaria em gastos menos elevados com supermercado, condomínio e serviços básicos, como é o caso das contas de água e de luz", afirma a economista.
Fonte: Assessoria de Imprensa do SPC Brasil

