Países da América Latina e Caribe lançam programa de cooperação com a ChinaPlano deverá potencializar a rede de vínculos econômicos, políticos e culturais, que vem se desenvolvendo entre os países |
Na última quinta-feira (8), os ministros das Relações Exteriores dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da China, aprovaram, em reunião na cidade chinesa de Pequim, o Plano de Cooperação Celac-China 2015-2019.
O Plano deverá potencializar e direcionar a complexa rede de vínculos econômicos, políticos e culturais, que vem se desenvolvendo entre países da América Latina e do Caribe e o país asiático.
O documento foi um dos primeiros aprovados na I Reunião Ministerial do Foro Celac-China. A parceria, lançada pela Declaração de Brasília, adotada em julho de 2014, reúne países que respondem por 21% do PIB, 26% da população e 19% do território mundiais.
O Plano lança diretrizes para a ação comum numa ampla gama de temas, que vão do comércio às políticas sociais, com ênfase na cooperação em ciência, tecnologia e educação. Uma das características do mecanismo é seu caráter plurilateral: as ações de cooperação podem assumir configurações envolvendo um pequeno número de países ou até a totalidade dos membros.
O Ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, destacou, em seu discurso na sessão plenária a importância do encontro multilateral.
"Inauguramos um mecanismo com potencial para conceber e implementar novas iniciativas que reforcem e diversifiquem o relacionamento sino-latino-americano e caribenho. Lançamos, hoje, uma parceria duradoura, equilibrada e plena de possibilidades."
O Foro Celac-China é o primeiro mecanismo de interlocução externa formalizado pela Celac com um país em desenvolvimento.
O Plano de Cooperação representara um impulso para o comércio e um importante aporte de recursos financeiros para projetos na área de integração de infraestrutura logística e de transportes e pesquisa sobre biocombustíveis, inclusive na área de aviação.
O Brasil é o principal destino de investimentos chineses e estabeleceu com o país asiático uma parceria estratégica global com uma ampla agenda, na qual se destacam a cooperação espacial, em ciência e tecnologia, em energia e mineração, agricultura, educação e cultura.
Fonte: Blog da Diplomacia Pública












