Hotel da BRA: Com a retomada das obras, empreendimento deve ficar pronto até 2012 |
No próximo mês, representantes da construtora HWF Empreendimentos S.A. se reunirão com membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Urbanismo (Semurb) para definir os termos da demolição do oitavo pavimento do Natal Praia Resort, conhecido como “Hotel da BRA”, na Via Costeira. Com a demolição, a obra finalmente poderá continuar a ser executada, com prazo para conclusão em um ano e meio.
“As obras do Natal Praia Resort já estavam bastante adiantadas. Acredito que com o fim do embargo, o hotel poderá ser inaugurado em um ano e meio”, afirmou o advogado que representa o grupo HWF, Miguel Josino.
Segundo ele, a construtora está trabalhando em conjunto com o município para que seja entregue uma nova licença em até 60 dias, para que as obras sejam retomadas daqui a quatro meses, a partir da demolição do 8º piso da ala norte do empreendimento. Em relação ao projeto original, Josino afirmou que nada mais será alterado na estrutura no hotel cinco estrelas.
De acordo com o procurador geral do município, Bruno Macedo, está sendo elaborado EIA/Rima, que corresponde a um estudo e relatório de impacto ambiental do empreendimento na Via Costeira. A retomada da construção só será autorizada após a divulgação desse estudo.
“A demolição do oitavo andar do Hotel já solucionará boa parte da demanda. Agora, o ponto que precisa ser estudado com mais atenção é o relatório de impacto ambiental na Via Costeira”, disse Bruno Macedo.
Memória:
Há três meses, o grupo HWF anunciou o interesse em retomar as negociações com a prefeitura para dar continuidade à construção do Natal Praia Resort, cujas obras estão paralisadas há mais de três anos.
O hotel começou a ser construído em dezembro de 2004 e deveria ser entregue no final de 2006. Pelo projeto inicial, o hotel deveria ser o maior do Rio Grande do Norte, com 410 leitos e o primeiro de nível seis estrelas.
Em julho de 2005, a obra foi embargada pela Prefeitura, quando já estava na oitava laje. A alegação da Prefeitura era de que a empresa apresentou um projeto e começou a executar outro, fora do gabarito de 15 metros de altura estipulado pelo Plano Diretor para obras na Via Costeira. Após uma batalha de liminares, a obra foi paralisada definitivamente, com determinação da justiça de derrubar o piso irregular, em 2007.












