Copa do Mundo como um negócio que tem de satisfazer o clientePalestra foi apresentada nesta quinta-feira durante o Seminário 2014. |
O trinômio aeroporto, mobilidade e estádio é sem dúvida fundamental para quem sonha em organizar um evento como uma Copa do Mundo. No entanto, a realização de um Mundial vai além, como ficou ilustrado na palestra “Os Desafios de Organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil”, apresentada nesta quinta-feira (15) no Hotel Pirâmide durante o Seminário 2014.
Ministrada pelo presidente da Modulo, Fernando Nery, a apresentação expôs diversas deficiências encontradas na estrutura da Copa do Mundo realizada na África do Sul. A partir de fotos e experiências, frutos de sua visita ao continente africano, Nery mostrou problemas que necessitam de atenção por parte dos gestores brasileiros visando 2014.
O presidente da Modulo avaliou os clubes de futebol como produtos de marketing e fornecedores de entretenimento nos dias atuais. No meio de uma conjuntura como essa dentro do universo da bola, a Copa do Mundo surge como um negócio, que como qualquer outro precisa atender bem o cliente para ter sucesso.
“É preciso pensar na cabeça do cliente. O que o turista quer? Quer informação, aeroporto, hospedagem, internet, conhecer e andar na cidade...”
Sobre a África do Sul, Nery tocou em aspectos como a desinformação sobre a localização dos estádios. Segundo o presidente da Modulo era difícil conseguir informações no próprio hotel. Além disso, quando o Mundial se aproximou das fases decisivas, trânsito e aeroportos mostraram suas fragilidades quanto à demanda.
“A Copa é mobilidade. É a entrada e saída constante de profissionais, torcedores e turistas”, explica Fernando Nery.












