Especialista fala sobre gerencimento de telecomunicações em Copa do Mundo |
Durante o Seminário da Copa 2014, realizado no auditório do Hotel Pirâmide, hoje (15), o especialista em administração Airton Passarelli apresentou o case de sucesso da empresa T-systems, responsável pelo gerenciamento das telecomunicações durante a Copa 2006, na Alemanha.
Com o tema “Organização de Copa do Mundo”, a palestra exemplificou ações que deram certo no mundial da Alemanha, cujos exemplos devem ser observados para aplicação na organização da Copa do Mundo do Brasil.
“A Copa da Alemanha foi a primeira grande copa midiática. Lá, tivemos o primeiro media Center, que ofereceu toda a estrutura para a cobertura da imprensa. Montamos 30 pontos de contato para a imprensa em cada estádio. Numa época dessas, um estádio de futebol vira uma mini-cidade, que precisa de uma infraestrutura completa”, revelou.
Porém, Passarelli avisa que é preciso observar o tempo passado entre uma copa e outra. As tecnologias estão se desenvolvendo numa velocidade muito rápida e muitas vezes, o que funcionou para um evento, pode não servir mais para o outro.
“Não podemos esquecer que a copa da Alemanha aconteceu oito anos atrás. Em termos de tecnologia, estamos falando em décadas. Em 2006, não havia Twitter, por exemplo. Devemos sempre levar em consideração a experiência do trabalho realizado nas copas passadas, é claro, mas devemos manter em mente que serão utilizadas as tecnologias atuais”, explicou Passarelli.
Um exemplo de novidade tecnológica que já vem sendo estudada para Copa de 2014 é a instalação de um smart chip nos celulares que permite ao consumidor realizar compras, pagamentos e contratar serviços direto do seu telefone, sem precisar carregar dinheiro ou cartões de crédito quando estiver visitando as cidades-sede.
“Este serviço tornará muito mais segura visita do turista e também da população local durante a Copa 2014. Ele poderá pegar até taxi, utilizando o pagamento através do telefone celular”, disse Airton Passarelli.
Para a Copa 2014, é preciso ter em mente que os investimentos mais pesados devem ser direcionados para o que vai ficar como legado, já que o evento em si dura apenas um mês. Ninguém, por exemplo, vai aproveitar a Copa para comprar um carro importado na cidade em que estiver hospedado. Irá, no máximo, alugar um carro”, disse.
"Gerência financeira, forte esquema de segurança. Para a Copa do Brasil, temos uma idéia para tornar mais segura estada do turista durante a copa. Através da instalação de um smart chip no telefone, ele poderá fazer suas compras pagar por serviços por meio do celular".












