“Mulheres: mãos que constroem” está com inscrições abertasAs vagas são para as moradoras do Leningrado, Bairro Nordeste, Loteamento Boa Esperança, Pajuçara e Igapó |
O Projeto "Mulheres: mãos que constroem" - que oferece cursos de encanadora, pedreira de revestimento, pintora e eletricista - está com inscrições abertas para novas turmas. As vagas estão sendo oferecidas nas comunidades do Leningrado, Bairro Nordeste, Loteamento Boa Esperança, Pajuçara e Igapó. A previsão é de que as aulas das nove turmas previstas para essas localidades comecem no próximo dia 11. As inscrições podem ser realizadas pelos telefones da Semul: 3232.9244 e 3232.1036.
Os cursos são destinados às mulheres que moram nessas comunidades ou no entorno, e que tenham interesse em aprender um novo ofício que possa gerar renda para elas e suas famílias. Para participar, a candidata deve ser maior de 18 anos e saber ler e escrever. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres - Semul -, realizada em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Desde o início do ano até agora foram abertas 23 turmas, destas, 10 já concluíram o curso no dia 30 de abril. Até meados de julho o restante, incluindo essas novas turmas, deverá se formar. Na primeira fase, concluída em dezembro passado, 196 mulheres foram habilitadas a trabalhar no mercado da construção civil. Com a finalização das turmas em julho, o projeto terá alcançado a meta prevista de formar 720 mulheres.
O banco de dados das mulheres que já concluíram foi enviado para o Sinduscon, de modo que as construtoras possam aproveitar essa mão de obra disponível agora no mercado. As secretarias municipais que trabalham com obras também receberam o banco de dados, de modo que possam cumprir a Lei Municipal 330/2011, que prevê uma cota de 10% de mão de obra feminina nas obras públicas municipais.
Sobre o projeto "Mulheres: mãos que constroem":
Os cursos duram cerca de dois meses, com quatro horas de aulas diárias, pela manhã ou à tarde. Para atender melhor à demanda, funcionam em locais próximos de onde as mulheres moram, por isso, a Semul tem o apoio de associações, igrejas e conselhos comunitários. O projeto conta ainda com o suporte de grupos organizados de mulheres e da FCDL, responsável pelo processo ensino-aprendizagem.
Os cursos são realizados em três fases: a primeira é ministrada por educadores que tratam sobre gênero, participação, organização, violência contra a mulher e inserção no mercado de trabalho; na segunda fase os instrutores abordam a teoria das áreas em que as mulheres vão atuar; e na terceira, elas têm aulas práticas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Semul












