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05/06/2015 08h55

Juros mais altos – Como fica para endividados e investidores?

Essa é a sexta alta consecutiva dos juros básicos, atingindo o maior patamar desde agosto de 2006

A taxa de juros Selic subiu mais uma vez esta semana. Depois de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi definido que esse valor passaria de 13,25% para 13,75% ao ano. Essa é a sexta alta consecutiva dos juros básicos, atingindo o maior patamar desde agosto de 2006.

Para alguns investidores a noticia é boa, pois, a alta do juros básicas está diretamente atrelada a alta do juros de seus investimentos, aumentando a rentabilidade. Assim, essas pessoas, que aprenderam a utilizar o juros a favor, vão ganhar mais dinheiro. Lembrando que isso não vale para todos investimentos, exemplo é a poupança que tem um rendimento mensal de apenas 0,62%, o que praticamente não possibilita ganhos reais.

Por outro lado, para quem tem dívidas chegou a hora de acender o sinal de alerta, parar para ver o quanto de juros está pagando. Com certeza esse aumento será repassado ao juros cobrado em dívidas, empréstimos e financiamentos da pessoa física. Assim, a falta de preocupação com o tema poderá ocasionar sérios problemas com as dívidas e inadimplência no futuro, pois, é isso que ocasiona a bola de neve que acaba com as finanças faz famílias.

É primordial combater esse problema, alerto que é preciso descobrir a causa deste endividamento, a maior parte do endividamento das famílias brasileiras é gerado por desequilíbrio financeiro, ou seja, gastar mais do que se ganha. É preciso reestruturar o orçamento financeiro ou assumir o controle financeiro.

O pagamento de juros deve ser evitado e para isso é preciso criar o hábito e costume de poupar antes de gastar, quando entramos no endividamento mesmo que com taxas de juros menores, gastamos mais dinheiro e certamente com isto deixamos de realizar outros desejos e necessidades. É preciso construir uma nova cultura com relação à administração de nosso dinheiro e para isso temos que aprender a evitar os impulsos e apelos do marketing publicitário e do crédito fácil, mesmo com a queda do juros que é um grande incentivador do consumo. Cuidado para não comprar aquilo que não sonha, com o dinheiro que não tem, para impressionar pessoas que muitas vezes nem conhecemos.

Já para quem não está endividado, mas quer entrar em uma linha de parcelamento, empréstimo ou financiamento é o momento de pensar melhor antes de cair nesse rumo, já que o aumento da taxa de juros deixa esses mais caros, forçando o consumidor a comprar menos e, com isso, evitando uma pressão inflacionária. As compras desenfreadas que as pessoas estão expostas atualmente tendem a reduzir.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa


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