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28/07/2010 16h15 - Atualizado em 28/07/2010 16h15

Emprego e ritmo de produção sofrem queda na indústria

A queda foi mais intensa nas pequenas empresas, que registratam 49,1 pontos.

O ritmo de crescimento da atividade industrial diminuiu no segundo trimestre do ano. O indicador de produção recuou para 51,8 pontos e o de emprego caiu para 54,6 pontos. A utilização efetiva da capacidade instalada em relação ao usual ficou em 48,4 pontos e os estoques se mantiveram dentro dos níveis planejados pelos empresários.

As informações são da Sondagem Industrial do segundo trimestre, divulgada nesta quarta-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100, e valores acima de 50 pontos indicam crescimento.

“O excepcional desempenho registrado no primeiro trimestre não se manteve no segundo”, destaca a pesquisa. Na avaliação da CNI, isso é resultado do fim da redução temporária de impostos adotada pelo governo para estimular o consumo e reduzir o impacto da crise financeira internacional na economia brasileira. Os incentivos fiscais, adotados no final de 2008 e extintos no início deste ano, favoreceram a compra de produtos como automóveis, eletrodomésticos e móveis.

A queda no ritmo da produção foi mais intensa nas pequenas empresas, segmento que  tradicionalmente reflete com maior rapidez as mudanças no cenário econômico interno. O indicador de produção nesse segmento caiu de 51,7 pontos em maio para 49,1 pontos em junho.

O uso da capacidade instalada também recuou para 46,1 pontos entre as pequenas indústrias. Nas grandes empresas, a produção caiu de 57 pontos em maio para 54,4 pontos em junho e a utilização da capacidade instalada recuou de 50,9 pontos para 50,4 pontos no mesmo período.

De acordo com a Sondagem Industrial, embora em ritmo mais moderado que o do primeiro trimestre deste ano, a atividade industrial deve continuar crescendo. “Os empresários continuam otimistas em relação aos próximos seis meses e esperam a manutenção do crescimento da demanda, das exportações e das compras de matérias-primas”, afirma a pesquisa.

O indicador de perspectivas dos empresários em relação à demanda ficou em 63,5 pontos em julho, similar aos 63,4 pontos registrados em junho. As expectativas para as exportações também permaneceram em 52,2 pontos e as de compra de matérias-primas alcançou 60,9 pontos.

Otimistas com o futuro, os industriais pretendem manter as contratações. O indicador de expectativa de emprego ficou em 55,9 pontos em julho.

Com informações da CNI


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