Os pensionistas e aposentados do INSS no Rio Grande do Norte movimentaram mais de R$ 34 milhões em operações de crédito consignado em junho deste ano, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (28), pelo Ministério da Previdência Social.
No total, foram R$ 2,19 bilhões movimentados em 771.958 contratos consignados em todo Brasil no mês de junho. Apesar da alta registrada no valor contratado, os registros de operações caíram 12,35% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foi constatada também uma queda na comparação com maio deste ano, quando o valor contratado em operações de crédito consignado no Brasil chegou a R$ 2,32 bilhões.
Na análise por regiões, o Sudeste foi o líder em valor contratado e operações de crédito consignado realizadas, com 366.268 operações e mais de R$ 1 bilhão. O destaque nacional ficou para São Paulo, com 190.315 operações e mais de R$ 603 milhões contratados, representando em ambas, mais de 50% do total da região.
Em segundo lugar ficou o Nordeste, com 201.340 operações e mais de R$ 525 milhões contratados, seguido pelo Sul (135.230 operações e R$ 380 milhões), Norte (35.612 operações e R$ 97 milhões) e Centro-Oeste (33.508 operações e R$ 97 milhões).
Em relação ao volume de crédito consignado contratado pelo Rio Grande do Norte, o valor representou 13,9% do total da região Nordeste, deixando o Estado na sexta colocação, atrás de Bahia (50,7%), Ceará (35,1%), Pernambuco (33,5%), Maranhão (23,4%) e Paraíba (15,8%).
De acordo com o economista Zivanilson Silva, o alto valor de crédito contratado pelos aposentados e pensionistas do INSS se deve ao aumento da oferta de crédito, aliado às facilidades de pagamento. Porém, ele aponta que, embora esteja mais fácil conseguir crédito, os juros não estão mais baixos.
“Continua caro conseguir empréstimo. O consumidor deve ficar atento às suas reais necessidades, para avaliar se vale mesmo a pena contratar o serviço. Nós orientamos que as pessoas deem preferência às compras à vista e, se comprarem parcelado, prefiram as parcelas mais curtas”, destacou o economista.












