Procon Natal de olho no Toyota CorollaO diretor do órgão já solicitou documentos do Procon de MG para possíveis ações. |
O Procon Natal está de olho em possíveis problemas nos modelos Toyota Corolla de consumidores locais. O diretor do órgão, Carlos Paiva, diz que já solicitou documentos ao Procon de Minas Gerais para, em caso de acontecer algum defeito, determinar a proibição das vendas na capital potiguar município. A Toyonorte, concessionária da montadora Toyota em Natal, informa que os defeitos de travamento no acelerador do Toyota Corolla ficaram restritos a Minas Gerais, não havendo nenhum registro de reclamação no mercado potiguar.
Em Minas, aconteceram nove acidentes com o modelo, só que um deles com perda total do veículo e causando ferimentos leves no motorista. O Procon mineiro decidiu proibir as vendas do carro no estado.
"Os problemas aconteceram apenas em Minas Gerais e porque os consumidores podem ter usado tapetes que não são genuinamente Toyota. Os proprietários de modelos Corolla, se continuarem usando o tapete original de fábrica, não terão problemas", fala a assistente de marketing Suzana Gonçalves.
Apesar da fala tranquilizadora da assistente, no Rio de Janeiro, uma pessoa quase sofreu um acidente na Via Dutra enquanto dirigia Toyota Corolla SEG automático. De acordo com uma matéria do Jornal do Brasil desta sexta (23), a bióloga Joseli Lannes Vieira percebeu um aumento involuntário da aceleração do motor. "Fiz força para frear e desliguei o carro bruscamente", disse ela ao JB. Vieira diz que o problema continuou mesmo após o tapete ter sido retirado. Ao ir à uma concessionária, a bióloga foi informada que problema aconteceu devido a um acionamente no piloto automático.
Segundo o Procon mineiro, o impedimento das vendas em Minas irá perdurar até que a Toyota substitua os tapetes dos veículos novos e usados, independente do ano em que foram fabricados, por produtos seguros.
"Já pedi ao Procon mineiro toda a documentação relativa ao procedimento. Se constatados por aqui os defeitos, vamos pedir a suspensão da venda", fala Paiva.












