Exportações potiguares crescem 9,4% de janeiro a julhoO montante chegou a US$ 154,9 milhões no acumulado de janeiro a julho deste ano. |
O Rio Grande do Norte vem mostrando uma recuperação positiva nas exportações após a crise financeira do ano passado. No apurado de janeiro a julho, o estado teve um crescimento de 9,4% em relação aos primeiros sete meses de 2009. De US$ 141,6 milhões, o montante chegou a US$ 154,9 milhões em 2010, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Entre os produtos exportados, o coordenador de desenvolvimento comercial da Sedec, Otomar Lopes Júnior, destaca o granito e a cera de carnaúba com os índices mais expressivos. Nos primeiros sete meses do ano a alta foi de 306,1% no caso do granito, crescimento motivado pela retomada da produção no Seridó. “Até julho foram US$ 2,6 milhões, número maior que o apurado anual de 1,4 milhões em 2009”, detalha.
Já a cera de carnaúba teve um crescimento de 255,1% até julho, com um apurado de US$ 4,2 milhões, montante também maior que o valor acumulado em todo o ano passado. Segundo Otomar Lopes, a chegada da empresa Ceras Potiguar Ltda foi fundamental para a alta. “Ela assumiu a demanda deixada pela Organização Tabajara Ltda e conseguiu incremento”, avalia o coordenador comercial da Sedec.
Na fruticultura, destaque para a castanha de caju como a fruta que apresentou uma recuperação mais rápida pós-crise. De janeiro a julho o índice de crescimento ficou em 7,5%. De acordo Otomar Lopes, o número positivo se deve à volta do mercado norte-americano e canadense, principais consumidores do produto.
O coordenador comercial da Sedec enaltece também o desempenho da banana, que cresceu 34,5%. “Não teve o mesmo vigor de 2008, mas está longe de repetir o mal desempenho de 2009 nos últimos meses”, explica Lopes.
No caso do melão, a fruta teve queda de 4,2%, porém o número foi visto como positivo após a crise financeira. A safra da fruta, que começa em agosto, é vista com boa expectativa por Otomar Lopes. “Se a safra for favorável, a estimativa é que índice chegue a 15% no fechamento do ano”, explica.
