Superintendente do Aeroporto Aluízio Alves participa da reunião da Diretoria da FIERNDurante sua apresentação, ele destacou os pontos positivos do aeroporto, como a otimização do tempo em terra para aeronaves, melhor pontualidade, entre outros. |
O superintendente do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, da Inframerica, localizado em São Gonçalo do Amarante, Ibernon Martins Gomes, fez uma explanação sobre o aeroporto na reunião da Diretoria da Federação das Indústrias do RN, nesta sexta-feira, 26, na Casa da Indústria.
Durante sua apresentação, ele destacou os pontos positivos do aeroporto, como a otimização do tempo em terra para aeronaves, melhor pontualidade, mais disponibilidade de pátio (tem capacidade para operar 21 aeronaves para embarque e desembarque ao mesmo tempo) e confiabilidade para o planejamento operacional.
Também fez referência ao sistema de bagagem totalmente automatizado, sistema de compartilhamento de check-ins, sistema de compartilhamento de totens de autoatendimento e sistema de pontes de embarque. Ibernon Martins informou durante a reunião que o grupo Infraamerica já investiu R$ 800 milhões no aeroporto, desde 2014, quando começou a operá-lo.
No entanto, apesar de figurar entre um dos melhores do país, o Aluízio Alves opera aquém da sua capacidade. Projetado para 6 milhões de passageiros/ano, o aeroporto vem se mantendo, desde sua inauguração na faixa de 2,5 milhões de passageiros/ano. "Abaixo do que o Augusto Severo alcançou em 2013, 2 milhões e 600 mil passageiros", comparou Ibernon Martins.
Em 2017, o número de passageiros/ano ficou em 2 milhões 403 mil e para este ano a previsão é que este número se repita. Ibernon Martins explicou que aeroporto não traz passageiro, é uma ferramenta. "Ninguém viaja para conhecer ou porque o aeroporto é mais ou menos equipado", disse.
O número de vôos em 2017 foi de 18.974 e para este ano deverá ficar em 18.736. Já o volume de carga atingiu no ano passado 12 milhões 389 toneladas e deverá chegar em 2018 a 10 milhões 122 toneladas. É o terceiro do país em exportação de frutas. Pelo aeroporto também saem 500 toneladas de peixes, principalmente Atum.
O superintendente do Aeroporto defendeu um esforço da classe produtivo, do poder executivo e dos parlamentares potiguares para incrementar o movimento no aeroporto. Ele disse que a Inframerica já buscou atrair empresas de fora para atuar no aeroporto e no entorno, mas os esforços esbarram nas elevadas alíquotas de ICMS. "Eles acabam indo para Pernambuco ou Ceará, que tem ambiente de negócios mais favorável", disse. Segundo Ibernon Martins é necessário ter outro viés, além do turismo, para aumentar o movimento de passageiros no Aeroporto Aluízio Alves.
O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, disse que a instituição tem todo o interesse em contribuir para aumentar o movimento do aeroporto, porque isso gera desenvolvimento para o estado, e sugeriu um encontro amplo, com participação do setor produtivo, parlamentares, poder executivo e especialistas para discutir a situação.
O superintendente do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, da Inframerica, localizado em São Gonçalo do Amarante, Ibernon Martins Gomes, fez uma explanação sobre o aeroporto na reunião da Diretoria da Federação das Indústrias do RN, nesta sexta-feira, 26, na Casa da Indústria.
Durante sua apresentação, ele destacou os pontos positivos do aeroporto, como a otimização do tempo em terra para aeronaves, melhor pontualidade, mais disponibilidade de pátio (tem capacidade para operar 21 aeronaves para embarque e desembarque ao mesmo tempo) e confiabilidade para o planejamento operacional.
Também fez referência ao sistema de bagagem totalmente automatizado, sistema de compartilhamento de check-ins, sistema de compartilhamento de totens de autoatendimento e sistema de pontes de embarque. Ibernon Martins informou durante a reunião que o grupo Infraamerica já investiu R$ 800 milhões no aeroporto, desde 2014, quando começou a operá-lo.
No entanto, apesar de figurar entre um dos melhores do país, o Aluízio Alves opera aquém da sua capacidade. Projetado para 6 milhões de passageiros/ano, o aeroporto vem se mantendo, desde sua inauguração na faixa de 2,5 milhões de passageiros/ano. "Abaixo do que o Augusto Severo alcançou em 2013, 2 milhões e 600 mil passageiros", comparou Ibernon Martins.
Em 2017, o número de passageiros/ano ficou em 2 milhões 403 mil e para este ano a previsão é que este número se repita. Ibernon Martins explicou que aeroporto não traz passageiro, é uma ferramenta. "Ninguém viaja para conhecer ou porque o aeroporto é mais ou menos equipado", disse.
O número de vôos em 2017 foi de 18.974 e para este ano deverá ficar em 18.736. Já o volume de carga atingiu no ano passado 12 milhões 389 toneladas e deverá chegar em 2018 a 10 milhões 122 toneladas. É o terceiro do país em exportação de frutas. Pelo aeroporto também saem 500 toneladas de peixes, principalmente Atum.
O superintendente do Aeroporto defendeu um esforço da classe produtivo, do poder executivo e dos parlamentares potiguares para incrementar o movimento no aeroporto. Ele disse que a Inframerica já buscou atrair empresas de fora para atuar no aeroporto e no entorno, mas os esforços esbarram nas elevadas alíquotas de ICMS. "Eles acabam indo para Pernambuco ou Ceará, que tem ambiente de negócios mais favorável", disse. Segundo Ibernon Martins é necessário ter outro viés, além do turismo, para aumentar o movimento de passageiros no Aeroporto Aluízio Alves.
O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, disse que a instituição tem todo o interesse em contribuir para aumentar o movimento do aeroporto, porque isso gera desenvolvimento para o estado, e sugeriu um encontro amplo, com participação do setor produtivo, parlamentares, poder executivo e especialistas para discutir a situação.

