Trabalhadores do Turismo preocupados com possÃvel perda da Copa de 2014 |
Trabalhadores do segmento turístico realizaram, agora há pouco, uma manifestação no Centro de Convenções para cobrar mais agilidade da classe política para garantir a realização da Copa do Mundo de 2014 em Natal. Representantes de guias turísticos, bugueiros e taxistas estavam no local e alertam para a perda do prazo da Assembleia Legislativa para um pedido de autorização de um empréstimo da Caixa Econômica Federal (CEF) em torno de R$ 77 milhões para concretizar obras de mobilidade urbana.
O presidente do Sindicato dos Bugueiros do Rio Grande do Norte (Sindbuggy), Paulo Severo, diz que, caso Natal não retirada da lista das cidades sede da Copa, será "uma perda irreparável para o estado". "Levaremos de 50 a 60 anos para fazer as obras de mobilidade urbana previstas para a Copa. É necessário mais união para garantir o evento, pois o número de cidades-sede pode ser reduzido de 12 para 8", fala Severo.
"Caso aconteça o desligamento de Natal, não vai ser o grupo A ou B que irá perder, e sim toda a sociedade. Não conseguimos imaginar a cidade fora da Copa. Queremos que os políticos deixem as questões pessoais de lado ou todos perderemos".
Para o presidente da Cooperativa dos Taxistas (Cooptax), Genário Torres, os deputados precisam "mostrar conjunto". "Quem fizer oposição ao projeto, fará a si próprio e depois irá ter de prestar contas com toda a cidade", fala Torres.
O presidente do Sindicato dos Guias de Turismo, Jarbas Tinoco, diz que a Assembleia "não está fazendo o seu dever de casa" e pede para os políticos esquecerem "questões partidárias". "Esse é o nosso grito de alerta. Esquecer questões partidárias. Se a Copa não vier para cá, será uma vergonha nacional. Só a possibilidade de perdê-la já é apavorante".
Quem também estava na manifestação foi Roberto Lira, o primeiro bugueiro do estado. Para ele, os deputados devem "pensar mais no estado" para evitar a perda de uma grande oportunidade. "Os políticos devem pensar mais no estado. Se perdermos o evento, será um dinheiro jogado pelo ralo. Todo mundo perderá e a população dará o troco. E, ao garantirmosele, o mérito será de todos".












