Ãndice de Preços ao Consumidor reduz deflação em agosto, diz FGVIPC-S recuou 0,08% neste mês, ante -0,21% em julho; resultado ficou dentro das expectativas. |
Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou deflação pela terceira vez consecutiva em seu fechamento mensal, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice caiu 0,08% até a quadrissemana encerrada em 31 de agosto, queda mais fraca do que a apurada no IPC-S de até 31 de julho, quando caiu 0,21%. A taxa negativa também foi menos intensa do que a apurada pelo IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana finalizada em 22 de agosto, quando caiu 0,17%. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam um resultado entre -0,06% e -0,14%, e foi superior à mediana das projeções (-0,13%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços.
As classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa, ou deflação mais fraca, foram habitação (de 0,23% para 0,26%); vestuário (de -0,84 para -0,40%); saúde e cuidados pessoais (de 0,17% para 0,25%); e alimentação (de -0,94% para -0,64%). Esta última classe de despesa foi novamente destaque, e mostrou quedas menos intensas nos preços de hortaliças e legumes (de -7,94% para -6,76%) e de frutas (de -2,58% para -2,46%), no período.
Outras três classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, ou deflação mais forte. É o caso de educação, leitura e recreação (de -0,05% para -0,07%); transportes (de 0,23% para 0,15%); e despesas diversas (de 0,47% para 0,09%).
A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 31 de agosto, as quedas de preços mais significativas foram apuradas nos preços de batata-inglesa (-24,21%); mamão da amazônia - papaya (-19,31%); e cebola (-28,62%). Já as mais expressivas elevações de preços foram registradas nos preços de alho (6,01%); taxa de água e esgoto residencial (1,04%); e plano e seguro saúde (0,46%).
*Fonte: Agência Estado.












