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13/09/2010 17h57 - Atualizado em 13/09/2010 17h57

Três tipos de investidores poderão reservar ações da Petrobras

Com o prazo de reserva de ações de oferta da Petrobras aberto nesta segunda-feira (13), acionistas e não-acionistas começam a avaliar os benefícios e riscos de investir na compra de novos papeis na mega oferta da estatal. No período determinado, os investidores devem informar suas intenções no mercado e quanto desejam comprar.

Poderão participar da operação os que já compraram ações da Petrobras com o FGTS, aqueles que as adquiriram com dinheiro próprio e os investidores que ainda não são acionistas.  Para cada um deles a estatal estabelece prazos diferenciados.

A Petrobras venderá novas ações com o objetivo de arrecadar dinheiro para financiar a exploração das reservas de petróleo descobertas na região do pré-sal, que prevê gastos de US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014.

Para o educacional do Centro de Investimentos de Longo Prazo (CILP), Rafael Correia, do ponto de vista da rentabilidade os investidores que utilizarão recursos do FGTS terão uma boa oportunidade de investimento. “O FGTS rende muito pouco e é mais interessante aplicar em ações”, explica o especialista.

Correia explica que pelo fato da Petrobras ser uma empresa valorizada também pesa a seu favor no momento dos investimentos. O educacional da CILP ressalta também o melhor rendimento do dinheiro investido na bolsa em relação à poupança. “As pesquisas dizem que até 2009 a bolsa rende 1,31 %, enquanto a poupança fica no índice de 0,53%”.

No entanto, segundo o especialista, também existem riscos para os investidores acionistas ou não, já que apesar de tudo o projeto pré-sal na prática ainda é uma incógnita sobre seu retorno financeiro. Correia conta que o investimento é mais adequado para quem pensa em longo prazo.

Antes de investir, a recomendação é que os interessados estudem os fatores de risco do projeto, que podem ser acessados no site da Petrobras (www.petrobras.com.br). Antes da compra, os investidores também devem avaliar bem o perfil do dinheiro que será utilizado.

Segundo Rafael Correia, para não correr riscos de perda, o investidor deve optar pelo dinheiro que está “ocioso” em sua conta, ou seja, um dinheiro que não tem previsão para ser gasto. “Recomendo que as pessoas invistam um dinheiro que elas não vão precisar por um período de três anos”, explica o educacional do CILP.


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