Arenas das Dunas: Arquiteto fala sobre projeto e minimiza atrasosAustraliano Cristopher Lee conta que estádio valorizará intimidade. |
“Nossa intenção é construir em Natal o mais perfeito estádio sul-americano”. Assim o australiano Christopher Lee, executivo sênior da empresa Populous Arquitetura, definiu o conceito que promete ser trabalhado na Arena das Dunas. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (13) no Portal 2014, o arquiteto falou sobre os aspectos do estádio e minimizou os atrasos para a publicação do edital para a construção.
Sobre o conceito do estádio, Lee explica que vem sendo trabalhada a valorização da intimidade do torcedor com o que acontece em campo. Ele cita o Maracanã em dias de jogos do Flamengo para exemplificar a meta. “Minha ideia é recriar essa paixão em um novo estádio”, conta.
Segundo o executivo da Populous, o projeto arquitetônico foi desenvolvido sob a supervisão da Buro Happold, empresa internacional de engenharia estrutural, com o Grupo Stadia responsável pelo gerenciamento e uma série de consultorias. Já a CDC Arquitetos trabalha em componentes como o design de interiores e de espaços do entorno, como tendas de hospitalidade.
Cristopher Lee ressalta que o estádio seja projetado com capacidade adequada para a Copa do Mundo com arquibancadas montáveis. Após o Mundial, a Arena das Dunas terá até 35 mil assentos. “Além disso, o estádio é projetado para acomodar outros eventos, e uma parte do anel inferior se eleva permitindo o acesso de caminhões com equipamentos”, revela o executivo.
Sobre o fato de Natal ser a única cidade-sede sem edital para estádio, o arquiteto comparou o trabalho em outros países, onde a burocracia pode ser até pior. Questionado se o trabalho provoca aumento de custos ou retrabalhos, Lee ressaltou a importância do cumprimento do cronograma, mas lembrou que a estrutura para uma Copa do Mundo vai além do estádio.
“É muito fácil subestimarmos a tarefa gigantesca que nosso cliente está realizando em Natal. Não apenas na construção do estádio. Estamos falando de aeroportos, hotéis, infraestrutura. Vendo por fora, pode parecer que as coisas caminham devagar, mas a quantidade de trabalho é enorme”, explicou.
Confira a entrevista completa no Portal 2014












