O Rio Grande do Norte registrou a criação de 6.786 empregos formais no mês de agosto, o que corresponde ao crescimento de 1,88% em comparação com o estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em termos absolutos, esse desempenho é o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2008, quando foram gerados 7.160 postos de trabalho formal.
Segundo os dados do Caged, esse resultado decorreu principalmente do desempenho positivo nos setores da Indústria de Transformação, que empregou 3.112 pessoas, seguido pela Agropecuária, com 1.383 novos postos.
O setor do Comércio também foi destaque, com a geração de 929 empregos. Serviços e Construção Civil aparecem em seguida, com 809 e 475 empregos com carteira assinada, respectivamente.
Nos primeiros oito meses deste ano, o crescimento no número de empregos foi de 5,15%, com o acréscimo de 18.052 postos de trabalho. Em termos absolutos e relativos, esse desempenho é o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2004, que registrou 19.146 novos empregos.
Nos últimos 12 meses, o Rio Grande do Norte registrou o crescimento de 8,12% no nível de emprego, o que corresponde a 27.696 novos postos de trabalho.
Brasil
Em termos nacionais, foram gerados 299.415 novos empregos com carteira assinada, recorde absoluto para o período. Com o número de agosto, em 2010 o país alcança a marca também recorde de 1.954.531 novos postos de trabalho. Em 12 meses, o número chega a 2.269.607 novos empregos formais.
O resultado supera em 23,7% a melhor marca já registrada para o mês, em 2009, quando foram criados 242.126 postos de trabalho. O desempenho favorável do emprego formal em agosto é sustentado pelo crescimento da economia, estimulado principalmente pelos níveis de consumo interno e também pelos investimentos públicos e privados.
"O Brasil retomou a onda de crescimento registrada no segundo semestre de 2009 e no início deste ano, como já prevíamos. Teremos desempenho recorde nos próximos 3 meses e fecharemos o ano com 2,5 milhões de novos postos formais de trabalho; e chegaremos ao fim do Governo Lula com mais 15 milhões de trabalhadores empregados formalmente, o maior número de empregos gerados na história do Brasil", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.












