Ãndice de Preços ao Consumidor Amplo tem aumento de 0,31% em setembro |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (21), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15, prévia da inflação), que teve variação 0,31% em setembro e ficou acima do resultado de agosto, que foi de -0,05%.
Com isso, o IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de julho, agosto e setembro) foi de 0,17%, abaixo do resultado do mesmo período de 2009 (0,64%). O IPCA-15 acumulado no ano ficou em 3,53%, acima do índice de igual período do ano anterior (3,15%).
O acumulado nos últimos doze meses (4,57%) também superou o dos doze meses imediatamente anteriores (4,44%). Em setembro de 2009, o IPCA 15 havia sido de 0,19%.
Os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento, passando de -0,68% no mês passado, para 0,30% em setembro, com contribuição de 0,07%, enquanto a de agosto havia sido de -0,15 ponto percentual.
O item carnes, cujos preços ficaram 3,40% mais altos, liderou as contribuições individuais do mês, com contribuição de 0,07%, enquanto a de agosto havia sido de -0,15%. Contudo, outros alimentos também apresentaram taxas maiores de agosto para setembro: óleo de soja (de -0,01% para 5,08%), açúcar cristal (de -8,10% para 4,83%), frutas (de 0,82% para 3,17%), farinha de trigo (de 0,70% para 2,51% ) e pão francês (de 0,04% para 2,11%).
Já os produtos não alimentícios subiram 0,31% em setembro, acima dos 0,14% de agosto. Transportes (de 0,02% para 0,33%) foi a segunda maior contribuição de grupo, com 0,06 ponto percentual no mês.
O litro da gasolina passou a custar 0,77% a mais já tendo subido 0,31% no mês de agosto, enquanto o etanol, embora 2,08% mais caro, mostrou taxa de crescimento inferior aos 4,99% do mês anterior. Além disso, os preços das passagens aéreas (-10,31% em agosto) subiram 7,56% em setembro.
Refletindo a coleção da nova estação, os artigos de vestuário também subiram (0,50%), ao passo que em agosto haviam apresentado queda (-0,09%).
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,48%) onde a gasolina variou 3,47% e os alimentos subiram 0,83%. O menor foi o de Recife (-0,29%) em virtude, principalmente, da queda (-0,87%) nos preços dos alimentos.












