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27/09/2010 16h42 - Atualizado em 25/10/2010 16h38

Fiesp cobra medidas proteger mercado da invasão de importados baratos

Diretor da Fiesp acredita que país não aproveita mercado consumidor interno.

Diversos setores da indústria nacional vem sendo prejudicados pela concorrência com os produtos importados, afirmou hoje (27) o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Roberto Gianetti da Fonseca. Economista e empresário, Giannetti disse que, ao permitir a valorização do real frente ao dólar - barateando as importações de produtos manufaturados - o país está deixando de aproveitar o crescimento do mercado consumidor interno para aumentar a produção local e fortalecer o parque industrial brasileiro.

De acordo com Giannetti, além de o crescimento da indústria brasileira estar aquém da ampliação do mercado interno, as exportações de manufaturados têm diminuído ano a ano. Resultado, segundo ele, da perda de competitividade em consequência não apenas da taxa de câmbio desfavorável para os exportadores, mas também pela alta carga tributária e pelas deficiências de infraestrutura e de logística que elevam os custos das exportações nacionais.

"Nossa proposta não é que o governo restrinja as importações, o que significaria um retrocesso. De forma geral, as importações são bem-vindas, pois trazem competitividade à economia, mas elas têm que ser uma concorrência honesta. O que o país não pode aceitar é o dumping, o subfaturamento, a pirataria e outras práticas desleais de concorrência", disse Giannetti, que participou do seminário O Papel da Indústria no Crescimento do Brasil, promovido pela revista Conjuntura Econômica, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

No mesmo evento, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o país esteja vivendo um processo de desindustrialização e anunciou que pretende retomar, ainda este ano, as discussões em torno da reforma tributária. Segundo o ministro, é possível negociar com os governadores, até o fim do ano, medidas para acabar com a chamada guerra fiscal entre os estados.

Fonte: Agência Brasil


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