Os bancários de todo o país iniciam nesta quarta-feira (29) uma greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleias que rejeitaram a oferta de reajuste salarial de 4,29% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Este é o sétimo ano consecutivo que os bancários fazem greve por aumento de salários. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias.
Os trabalhadores querem o aumento real dos salários de 11%, além da reposição da inflação de 4,29%. Pedem ainda prêmio de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 4 mil e o fim das metas abusivas e do assédio moral, entre outras reivindicações.
No Rio Grande do Norte, a presidente do Sindicato dos Bancários, Marta Turra, conta que espera uma adesão forte da categoria, sobretudo dos funcionários dos bancos públicos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Marta Turra espera uma adesão de 80% dos bancários das duas instituições.
Sobre a necessidade de manter um efetivo trabalhando, Marta Turra explica que a exigência é manter 30% dos serviços funcionando, o que segundo ela pode ser facilmente coberto durante a greve. Os bancários também têm exigências em relação à isonomia, plano de saúde, previdência, entre outras questões. Uma assembléia está marcada para a noite desta terça-feira (28) no sindicato para deflagrar a greve.
*Matéria atualizada às 15h45












